fevereiro 08, 2004
INICIATIVA COMPROMISSO PORTUGAL
Dizem que acreditam que é possível transformar o país em dez anos, aproximar a nosso nível e qualidade de vida da média europeia...
Se inicitivas da sociedade civil como esta não conseguirem ser catalizadoras da tal revolução que precisamos, então, nem daqui a 50 anos lá estaremos.
Compromisso Portugal, dia 10 de Fevereiro de 2004, Convento do Beato, 9:30
I - A OPORTUNIDADE
Agora que uma nova geração de políticos chega ao poder, é também importante que uma nova geração de empresários, gestores e académicos da área económica assuma as suas responsabilidades e dê o seu contributo e apoio à concretização das medidas necessárias para promover um novo modelo económico que retire Portugal da cauda da Europa.
Diversas iniciativas e medidas têm sido lançadas em termos da criação dum novo modelo económico que seja instrumental e decisivo para a melhoria do nível e da qualidade de vida dos nossos cidadãos.
A grave situação económica actual e as deficiências estruturais da nossa economia exigem crescentemente medidas profundas, determinadas, bem geridas e coordenadas entre si.
É necessário aprofundar as reformas e concretizá-las no terreno, sem o que a maior parte dos benefícios não serão materializados. Tal exigirá uma grande mobilização de competências e recursos humanos, nomeadamente a nível governamental, do Estado e da Sociedade Civil.
O resultado prático das reformas que já foram iniciadas ainda só parcialmente se sentiu, mantendo-se a despesa pública a um nível elevado, sendo cada vez mais premente concretizar a renovação e reestruturação do Estado e a identificação das actividades que este deverá deixar de exercer directamente, melhorando ao mesmo tempo a qualidade dos serviços públicos.
O Estado e as políticas governamentais devem promover um enquadramento estimulante e saudável para as actividades empresariais que permita incrementar e consolidar investimentos de qualidade em Portugal.
Também não devemos iludir as responsabilidades dos nossos gestores e empresários melhorando drasticamente as capacidades e o nível da gestão das nossas empresas. Tal passa desde logo pela interiorização e aceitação das regras da concorrência e implica uma maior visão estratégica, uma maior orientação para o cliente, competências nas áreas de gestão de projectos e processos, investimento e aproveitamento das novas tecnologias, desenvolvimento e motivação dos colaboradores, etc.
O papel das empresas, gestores e agentes económicos em geral não é o de solicitar qualquer proteccionismo ou favorecimento ao Governo e ao Estado, mas antes pressionar para que as condições de enquadramento sejam positivamente alteradas e que os incentivos certos existam em benefício dos investidores, da iniciativa privada, das empresas, dos trabalhadores e da Sociedade em geral.
É desejável que se estabeleça um consenso mínimo sobre o novo modelo económico que mereça o apoio duma parte relevante das forças empresariais, dos trabalhadores, do aparelho do Estado e das principais entidades políticas e sociais.
A iniciativa COMPROMISSO PORTUGAL pretende discutir o novo modelo Económico e de Desenvolvimento para o nosso país e em particular a sua concretização, por forma a contribuir para o estabelecimento dum consenso mínimo sobre o que pretendemos alcançar e o surgimento duma vaga de fundo na nossa Sociedade que leve à realização das mudanças necessárias.
Se inicitivas da sociedade civil como esta não conseguirem ser catalizadoras da tal revolução que precisamos, então, nem daqui a 50 anos lá estaremos.
Compromisso Portugal, dia 10 de Fevereiro de 2004, Convento do Beato, 9:30
I - A OPORTUNIDADE
Agora que uma nova geração de políticos chega ao poder, é também importante que uma nova geração de empresários, gestores e académicos da área económica assuma as suas responsabilidades e dê o seu contributo e apoio à concretização das medidas necessárias para promover um novo modelo económico que retire Portugal da cauda da Europa.
Diversas iniciativas e medidas têm sido lançadas em termos da criação dum novo modelo económico que seja instrumental e decisivo para a melhoria do nível e da qualidade de vida dos nossos cidadãos.
A grave situação económica actual e as deficiências estruturais da nossa economia exigem crescentemente medidas profundas, determinadas, bem geridas e coordenadas entre si.
É necessário aprofundar as reformas e concretizá-las no terreno, sem o que a maior parte dos benefícios não serão materializados. Tal exigirá uma grande mobilização de competências e recursos humanos, nomeadamente a nível governamental, do Estado e da Sociedade Civil.
O resultado prático das reformas que já foram iniciadas ainda só parcialmente se sentiu, mantendo-se a despesa pública a um nível elevado, sendo cada vez mais premente concretizar a renovação e reestruturação do Estado e a identificação das actividades que este deverá deixar de exercer directamente, melhorando ao mesmo tempo a qualidade dos serviços públicos.
O Estado e as políticas governamentais devem promover um enquadramento estimulante e saudável para as actividades empresariais que permita incrementar e consolidar investimentos de qualidade em Portugal.
Também não devemos iludir as responsabilidades dos nossos gestores e empresários melhorando drasticamente as capacidades e o nível da gestão das nossas empresas. Tal passa desde logo pela interiorização e aceitação das regras da concorrência e implica uma maior visão estratégica, uma maior orientação para o cliente, competências nas áreas de gestão de projectos e processos, investimento e aproveitamento das novas tecnologias, desenvolvimento e motivação dos colaboradores, etc.
O papel das empresas, gestores e agentes económicos em geral não é o de solicitar qualquer proteccionismo ou favorecimento ao Governo e ao Estado, mas antes pressionar para que as condições de enquadramento sejam positivamente alteradas e que os incentivos certos existam em benefício dos investidores, da iniciativa privada, das empresas, dos trabalhadores e da Sociedade em geral.
É desejável que se estabeleça um consenso mínimo sobre o novo modelo económico que mereça o apoio duma parte relevante das forças empresariais, dos trabalhadores, do aparelho do Estado e das principais entidades políticas e sociais.
A iniciativa COMPROMISSO PORTUGAL pretende discutir o novo modelo Económico e de Desenvolvimento para o nosso país e em particular a sua concretização, por forma a contribuir para o estabelecimento dum consenso mínimo sobre o que pretendemos alcançar e o surgimento duma vaga de fundo na nossa Sociedade que leve à realização das mudanças necessárias.
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