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março 31, 2006

A Filosofia e As Artes Liberais no início do Período Moderno 

Joanni Nepomuceno, Praga - clique para ampliar


BONI NOMINIS ET FAMAE AUSPICI FAMIGERATISSIMO

S.[ANCTO] JOANNI NEPOMUCENO
PRAEFATAE AUGUSTISSIMAE IMPERATRICIS
REGNI
ET SUO PECULIARISSIMO PATRONO
SE SUOS SUA DEVOTISSIME COMMENDANS
LAPIDEAM HANC STATUAM STABILIS AFFECTUS ET PIETA{T}IS MONUMENTUM


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março 30, 2006

celebração de um tempo dourado em tons de verde 

Franck Muller Sporting 100 - O Verde do Leão


O mestre relojoeiro suíço Franck Muller é o autor do número mágico de 36 unidades desta série especial.

A caixa rectangular da linha Long Island em ouro verde, é uma obra do alquimista Muller:
Através de uma secreta equação química, baixou o índice de cobre, aumentou a proporção de prata, juntou-lhe 75% de ouro e o efeito obtido foi uma nova liga de metal de côr verde leão!

Os elementos do mostrador, em art déco, incluem a inscrição 1906-2006, o ano do Centenário do Sporting Clube de Portugal, uma janela para a data panorâmica e um submostrador para os segundos.

Os números, clássicos da série Long Island, são a preto com um filet verde.









O fundo contém a gravação do logotipo do Centenário e a numeração da série limitada de trinta e seis exemplares simboliza o número de títulos oficiais conquistados pela equipa de futebol sénior do Sporting.

Franck Muller ofereceu dois exemplares à
Comissão do Centenário: um para permanecer em exposição no Museu do Sporting Clube de Portugal e o outro que será leiloado entre os sócios.

O simbólico Relógio Franck Muller Sporting 100 tem disponíveis duas correias em pele de jacaré, uma preta e uma verde.

Para quem tiver muito tempo...

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março 28, 2006

beijo na boca do sapo 




Não escondo a simpatia que tenho pelo Barcelona, mas este ano abro uma excepção para desejar que Simão e Figo
- dois grandes sportinguistas -
se encontrem na
Final da Liga dos Campeões.


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março 27, 2006

Time sharing 

Via Estrela Cansada, tomei uma decisão que talvez tenha estado sempre no meu subconsciente:

Terminar os meus dias longe do terceiro calhau, em Mare Tranquillitatis, a ouvir Albedo 0.39.

É certinho que com aquela modalidade que há agora dos registos na hora, não vou correr o risco de ser ultrapassado por alguém que se lembre de lançar uma OPA!

Se houver interessados, segue planta do local para selecção do lote de... terreno?!

nota: isto não é nenhuma raspadinha!

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março 26, 2006

Aqueduto da Águas Livres - na pista do Barroco 

vista do Bairro da Serafina


Marca imponente da entrada de Lisboa

A arcaria do Aqueduto das Águas Livres revela a obra notável de engenharia hidráulica que resistiu ao Terramoto de 1755 e demonstra o papel indispensável que o Aqueduto teve para a cidade.

Descobrir os seus trajectos e a história da sua construção, que demorou quase um século e se estende por cerca de 60 km , é a proposta do
Museu da Água.

Das suas nascentes, na região de Carenque-Caneças, até à
Mãe de Água das Amoreiras são, respectivamente, o ponto de partida e de chegada do passeio A Rainha Refresca-se – na pista do Barroco.



vista do Bairro da Serafina

A Rainha Refresca-se
Este percurso recria o espírito barroco e proporciona a visita a locais de grande beleza ao longo das nascentes, de Caneças ao Vale de Alcântara, refazendo o percurso pelo Aqueduto das Águas Livres que a família real, a corte e o povo faziam ao deslocar-se de Mafra a Queluz.
Estamos às portas do século das luzes, a época que privilegia a razão por excelência e coloca no auge o espírito barroco onde se assiste à procura do êxtase da grandiosidade, como se se quisesse criar impressão a todo o custo.
Dá-se início a uma consciência de que a grandiosidade das obras públicas são o melhor símbolo de prestígio para o poder vigente.
As galerias do Aqueduto assemelham-se mais às alas de um convento do que a simples condutas de água.
Os respiradouros, situados ao longo das extensas galerias, oferecem um espectáculo natural de luz minimalista.
São estes jogos de luz, ar, sombra, respiração e a nobreza da pedra que tocam a imaginação e levam-nos até à “Rainha Refresca-se”.

vista de Monsanto

Caminhos da Água
Com a colaboração da Quinta da Regaleira e do Palácio de Queluz os visitantes são convidados a experimentar o elemento Água nas suas três dimensões.
Entre os segredos e rituais dos Pedreiros Livres, insondáveis mistérios da Ordem dos Templários ou na promessa antiga de um Quinto Império que falta cumprir em Portugal, revela-se a verdadeira dimensão da Água enquanto símbolo esotérico na Quinta da Regaleira.
Em nenhuma época como no período áureo de D. Pedro e D. Maria, ficou tão bem demonstrada a intima ligação dos interiores do Palácio de Queluz com os seus jardins. Estes, cuidadosamente organizados, serviam os novos objectivos, ganhando um carácter eminentemente lúdico, prevendo harmoniosas e diversificadas possibilidades de fruição dos seus espaços. Em todo o jardim, dominado por lagos e cascatas, os jogos de água marcavam presença no quotidiano de exterior, ganhando novas formas e cores de acordo com a iluminação e os objectivos. Aqui o visitante encontra o elemento água enquanto “divertissment”.
Por fim o visitante tem a possibilidade de, nas nascentes do Aqueduto das Águas Livres, experimentar a água como um valor moral. O visitante é convidado a, por alguns instantes, entrar no Espírito Barroco, onde se assiste à procura do êxtase, da grandiosidade teatral, pomposa, numa ostentação de manifesto poder.


Chafariz do Vinho

Da Patriarcal ao Chafariz do Vinho
O Museu da Água em colaboração com o Chafariz do Vinho retomou um percurso que leva os visitantes pelas galerias subterrâneas da cidade, desde a Patriarcal (Príncipe Real) ao Chafariz do Vinho (Praça da Alegria). Este último foi recuperado e adaptado às suas novas funções de enoteca.


vista do Bairro da Serafina


Percurso Pedestre – Do Aqueduto ao Palácio Marquês da Fronteira

Com início no Aqueduto das Águas Livres, à Calçada da Quintinha, o percurso pedestre até ao Palácio Marquês da Fronteira, a S. Domingos de Benfica pretende criar uma simbiose entre o Património Ecológico e o Património Histórico- Cultural.
Atravessando o majestoso Aqueduto das Águas Livres sobre o Vale de Alcântara, os visitantes poderão contemplar uma agradável panorâmica de Lisboa entrando de seguida no Parque Florestal de Monsanto que, quer pelo seu relevo, quer pela sua área florestal, apresenta-se como um dos últimos refúgios de Lisboa.
Antes de finalizar o percurso, os visitantes são ainda convidados a apreciar a Igreja de
S. Domingos de Benfica e o Palácio dos Marqueses de Fronteira.


Mãe de Água das Amoreiras


Os Caminhos da Luz

Quando a Arte se inscreve na sua condição de matéria, tem a capacidade de reflectir momentos, acontecimentos e conjunturas que ocorrem num determinado tempo e num determinado espaço.
Neste âmbito, a construção do Aqueduto das Águas Livres é um marco na história e na arte do século XVIII e do espírito Barroco que o envolveu, talvez a maior oferenda da arte deste século, conseguindo aliar à matéria, o Espírito e a Inteligência Portuguesa da época que aí se manifestam de forma tão especial, através do que há de mais imaterial: A LUZ


Textos retirados daqui.
Post publicado também no Sétima Colina.

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março 25, 2006

Fantas Paolo 



Com início esta semana e até 28 do próximo mês de Abril, decorre na Cinemateca a Retrospectiva Integral da obra de Pier Paolo Pasolini (1922-1975), acompanhada de um essencial Catálogo.

Simultaneamente e até 20 de Junho, poderemos ver no Espaço "39 Degraus" a Exposição de Fotografia Pasolini e o Evangelho Segundo Mateus.

Para mais detalhes deste verdadeiro acontecimento cinematográfico em Lisboa, consultar aqui o Programa.




Escritor (romancista, poeta, dramaturgo, ensaísta, polemista), figura pública e cineasta, Pasolini é uma das mais importantes figuras intelectuais da Itália na segunda metade do século XX. Quando abordou o cinema, já tinha quase quarenta anos e era um escritor consagrado.
Embora nunca tenha deixado de escrever e publicar, entre 1961 e 1975 a parte mais visível e comentada da sua obra foi sem dúvida o cinema. E este cinema, que compreende longas e curtas-metragens, ensaios, “apontamentos”, parábolas e obras destinadas ao grande público, segue um itinerário extremamente pessoal.
Pasolini começa por sacralizar o subproletariado nos seus dois primeiros filmes, ACCATTONE e MAMMA ROMA, nos quais há ecos longínquos do neo-realismo e que marcam a chegada do cinema moderno à Itália. Depois de uma fábula contemporânea, em que enterra as certezas do marxismo (UCCELLACCI E UCCELLINI) e de uma visão moderna e quase “política” do EVANGELHO SEGUNDO MATEUS, Pasolini parte “em busca dos povos perdidos”, como observou o crítico Adelio Ferrero: primeiro através da tragédia grega (ÉDIPO REI, MEDEIA), depois na chamada “Trilogia da Vida” (DECAMERON, OS CONTOS DE CANTERBURY e AS MIL E UMA NOITES), para chegar ao “presente enquanto horror” (SALÒ, precedido por outras duas parábolas modernas, TEOREMA e PORCILE).
Para Pasolini, o cinema nunca foi puro espectáculo, mesmo nos seus filmes de mais fácil acesso.
Como escreveu o seu biógrafo Enzo Siciliano: “Fez cinema ‘de poeta’, na acepção mais ampla mas também mais radical e pura da palavra: aquele que traz para o perímetro da visão o que estava fechado, o que não tinha nome e jazia sem ser visto; aquele que ao verbalizar mostra o que não tinha sido proferido.
Pasolini faz com que seja vista a realidade de uma vida autêntica em progressiva extinção, relegada a um passado impossível de encontrar e apartado da realidade do presente”.
O catálogo que acompanhará o Ciclo inclui textos de Pasolini e textos inéditos, ou inéditos em português, de autores italianos, franceses e portugueses.


Retirado do Programa de Março da Cinemateca

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março 23, 2006

Jogos de sorte e de azar 

Decididamente, o melhor é jogar na Lotaria no próximo dia 27...

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março 22, 2006

Ó Francisco! Vem cá abaixo ver isto! 





Quem é o Francisco?
Por acaso, até são dois! O Francisco Stromp e o meu paizinho!

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março 21, 2006

Basta-me a Primavera, com um Sorriso e uma Flor 




Traz-me um girassol para que o transplante
no meu árido terreno
e mostre todo o dia
ao espelho azul do céu
a ansiedade do teu rosto
amarelento

Tendem à claridade as coisas obscuras
esgotam-se os corpos num fluir
de tintas ou de músicas. Desaparecer
é então a dita das ditas

Traz-me tu a planta que conduz
aonde crescem loiras transparências
e se evapora a vida como essência
Traz-me o girassol de enlouquecidas luzes








Poema de Eugenio Montale
Desenho de Vincent Van Gogh - Fifteen Sunflowers in a Vase, 1888

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O Amigo Desconhecido 

Pensar a ciência e a cultura de forma interdisciplinar, é um exercício difícil de continuar, pelo menos com a luminosidade e o rigor de Fernando Gil.

"As disciplinas estabelecem a mediação entre a produção e a transmissão do conhecimento. Ordenando os objectos da investigação, os problemas com os seus operadores e as suas soluções, elas constituem os «corpos de conhecimentos», gradualmente acumulados e sistematizados".

in Mimésis e Negação - INCM, 1984

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março 19, 2006

Aos meninos pais 



Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.

Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?


Alberto Caeiro
O Guardador de Rebanhos, poema VIII

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março 18, 2006

Antecâmara 

março 11, 2006

Educação Liberal e Artes Liberais 

Com a concepção das Sete Artes Liberais, a Idade Média deixou-nos um legado que não pode ser negligenciado; Hoje, a discussão centra-se na Educação Liberal, de matriz anglo-saxónica.
A Faculdade Europeia de Artes Liberais, na Alemanha, deve constituir um exemplo mobilizador nesta área.

Para ir lendo durante os próximos dias:

- Texto de Otto Willmann: Las Siete Artes Liberales

- Estudo do Professor Miguel Metzeltin: De la Retórica al análisis del discurso

- De artibus ac disciplinis liberalium litterarum: O Enciclopedismo Medieval

- MCTES - Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Processo de Bolonha

- Entrevista ao Professor Jorge Buescu: O que se aprende nas escolas...



Trivium










Quadrivium









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março 10, 2006

Porque hoje é sexta-feira... 

E tu, já comeste fruta hoje? Não? Porquê?








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março 09, 2006

Hoje acordei assim 



Não gosto de acordar com o som de um Apache ou de um Puma por cima da minha casa.
O que é uma coisa que me chateia. Não gosto, pronto!
Só faltava o som Die Walküre e o cheiro a napalm...

Antigamente, quando um Chefe de Estado tomava posse, havia festa na aldeia. O povo saía à rua, havia bandeirinhas, e assim.
Agora, só vejo helicópteros caros e polícias com metralhadoras caras em cima dos telhados.

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março 07, 2006

A simplicidade da luz interior 



L`INVITATION AU VOYAGE

Mon enfant, ma soeur,
Songe à la douceur
D'aller là-bas vivre ensemble !
Aimer à loisir,
Aimer et mourir
Au pays qui te ressemble !
Les soleils mouillés
De ces ciels brouillés
Pour mon esprit ont les charmes
Si mystérieux
De tes traîtres yeux,
Brillant à travers leurs larmes.

Là, tout n'est qu'ordre et beauté,
Luxe, calme et volupté.

Des meubles luisants,
Polis par les ans,
Décoreraient notre chambre ;
Les plus rares fleurs
Mêlant leurs odeurs
Aux vagues senteurs de l'ambre,
Les riches plafonds,
Les miroirs profonds,
La splendeur orientale,
Tout y parlerait
À l'âme en secret
Sa douce langue natale.

Là, tout n'est qu'ordre et beauté,
Luxe, calme et volupté.

Vois sur ces canaux
Dormir ces vaisseaux
Dont l'humeur est vagabonde ;
C'est pour assouvir
Ton moindre désir
Qu'ils viennent du bout du monde.
- Les soleils couchants
Revêtent les champs,
Les canaux, la ville entière,
D'hyacinthe et d'or ;
Le monde s'endort
Dans une chaude lumière.

Là, tout n'est qu'ordre et beauté,
Luxe, calme et volupté.



Charles Baudelaire - Les Fleurs du Mal, poema LIII

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março 06, 2006

Crash... it! 


O brilhante anfitrião Jon Stewart, num dos inúmeros momentos divertidos da noite dos Óscares, enquanto apontava para a gigantesca réplica da estatueta atrás de si:

"Pensam que se atássemos uma corda ao pescoço desta coisa e a puxássemos para o chão, a democracia poderia florescer em Hollywood?"


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março 05, 2006

Óscares 2006 - Três Marias Cheias de Graça 

março 04, 2006

Parábola das vidas (in)acabadas 



Um dia, um homem que viajava na estrada de Jerusalém para Jericho, foi atacado, roubado e agredido, face à indiferença de outros cidadãos respeitáveis, que não paravam para oferecer ajuda.
Um samaritano que passava viu o homem ferido e prestou-lhe auxílio;
Tratou-lhe as feridas e providenciou-lhe alojamento até ele estar recuperado.


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março 03, 2006

Antecâmara - VI 

ÁREA V - MERCADOS, COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

1. Em que termos se pretende reforçar a abertura, sã concorrência e flexibilidade nos mercados?

Relevância da Questão
A ausência de concorrência nos mercados é fonte de ineficiência, que nos sectores monopolizados ou pouco sujeitos à concorrência internacional se manifesta pelo seu peso excessivo, e fornecimento de bens e serviços de menor qualidade mas com custos e preços excessivos. A ausência de flexibilidade dificulta a adaptação como resposta a inovação e choques externos.




2. Acredita-se na nas vantagens para todos de uma maior flexibilidade laboral? Como é que ela vai ser implementada? Que alterações a fazer na actual legislação?

Relevância da Questão
A flexibilidade no mercado de trabalho é essencial para a sua maior transparência e para permitir o crescimento da produtividade. Um mercado com rigidez favorece o desenvolvimento da economia paralela e cria assimetrias entre empresas e dificulta a mobilidade sectorial, podendo assim contribuir para maiores níveis de desemprego.




3. Como se vai garantir um funcionamento mais justo e flexível do mercado de arrendamento? Quais as alterações previstas na legislação?

Relevância da Questão
Um mercado de arrendamento activo é um importante factor para a mobilidade geográfica, complementar à mobilidade sectorial. Com um mercado de arrendamento incipiente há insuficiente manutenção e requalificação, contribuindo para um peso elevado do sector da construção imobiliária, e gerando um número excessivo de proprietários.




4. Como se vai atrair investimento estrangeiro? Quais os objectivos para esta área?

Relevância da questão
Num pequeno país como Portugal o Investimento Directo Estrangeiro (IDE) pode ser um importante promotor de inovação, contribuindo para o desenvolvimento e modernização do país. O atracção de IDE deve ser aberta, facilitando entradas e saídas, avaliado pelas suas externalidades e não tanto funcionando como instrumento de política industrial activa.




5. Como se vai garantir a independência do Estado face aos interesses dos grupos económicos e corporativos dominantes?

Relevância da questão
Um Estado cativo dos interesses de grupos económicos e corporativos dominantes não tem condições para realizar reformas económicas eficientes. Esta dimensão é especialmente relevante no âmbito das actividades das entidades de regulação.




Áreas abordadas anteriormente :
Apreciação Geral - Fevereiro de 2005
Área I - Coesão Social, Protecção Social e Segurança Social
Área II - Educação
Área III - Serviços Públicos, Administração Pública, Despesa Pública
Área IV - Fiscalidade

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março 01, 2006

Le Petit Prince - Antoine de Saint-Exupery 

Chapitre XXIII

- Bonjour, dit le petit prince.

- Bonjour, dit le marchand.

C'était un marchand de pilules perfectionnées qui apaisent la soif. On en avale une par semaine et l'on n'éprouve plus le besoin de boire.

- Pourquoi vends-tu ça? dit le petit prince.

- C'est une grosse économie de temps, dit le marchand. Les experts ont fait des calculs. On épargne cinquante-trois minutes pas semaine.

- Et que fait-on des cinquante-trois minutes?

- On fait ce que l'on veut...

"Moi, se dit le petit prince, si j'avais cinquante-trois minutes à dépenser, je marcherais tout doucement vers une fontaine..."

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