maio 08, 2004
jardim da primeira infância
Localizado na Praça do Príncipe Real, foi inicialmente conhecido por Alto da Cotovia.
O topo norte do Bairro Alto, nas proximidades do Príncipe Real, foi desde muito cedo designado por Alto dos Moinhos e Sítio dos Moinhos de Vento.
Este sítio do Jardim esteve, anteriormente ao terramoto, ocupado pelas obras de um palácio projectado pelo conde de Tarouca.
Por ocasião do Terramoto, o terreno é destinado ao acampamento de regimentos militares da província, com o intuito de manter a segurança na cidade.
Foi local de realização de enforcamentos, instalação provisória da Paróquia da Encarnação, até que em 1756, Monsenhor Perry de Linde celebrou a 1ª Missa na nova Basílica Patriarcal que aí foi instalada, e que ardeu em 1769.
Em 1835, ordenou-se o estabelecimento de um mercado público.
A terraplanagem do largo fez-se em 1849 e as obras do Jardim iniciaram-se 10 anos depois.
O Jardim foi plantado entre 1859 e 1863, em homenagem ao filho primogénito da Rainha D. Maria II.
O gosto de ajardinar a cidade de Lisboa surge em meados do século XIX e o Jardim do Príncipe Real é exemplo disso mesmo, aproveitando um bom espaço central, embelezando um dos bairros aristocráticos mais prestigiados de então: com numerosos palácios e palacetes, onde vivia a burguesia em plena época romântica.
Em 1877, o negociante de tabaco José Ribeiro da Cunha manda edificar em frente ao Jardim o seu palacete em estilo neo-árabe.
O Jardim França Borges, assim designado em homenagem ao jornalista republicano do mesmo nome fundador do jornal "O Mundo", foi inspirado no modelo romântico inglês.
O Jardim ocupa uma área de 1,2 ha e distingue-se pelo monumental e secular Cedro-do-Buçaco, com mais de 20m de diâmetro, ex-libris do jardim.
Constitui a maior e mais bonita sombra natural de Lisboa.
O Jardim tem, no meio, um vasto tanque, que alia a sua função decorativa a um papel utilitário, pois serve de arejadouro às águas do Reservatório de Água da Patriarcal, que existe no subsolo da praça.
Projectado em 1856 e construído entre 1860 e 1864, faz parte do Museu da Água da EPAL.
Tem também uma esplêndida esplanada que felizmente mudou de donos há pouco tempo, e está muito mais bonita!
Foi neste jardim que comecei a brincar!
O topo norte do Bairro Alto, nas proximidades do Príncipe Real, foi desde muito cedo designado por Alto dos Moinhos e Sítio dos Moinhos de Vento.
Este sítio do Jardim esteve, anteriormente ao terramoto, ocupado pelas obras de um palácio projectado pelo conde de Tarouca.
Por ocasião do Terramoto, o terreno é destinado ao acampamento de regimentos militares da província, com o intuito de manter a segurança na cidade.
Foi local de realização de enforcamentos, instalação provisória da Paróquia da Encarnação, até que em 1756, Monsenhor Perry de Linde celebrou a 1ª Missa na nova Basílica Patriarcal que aí foi instalada, e que ardeu em 1769.
Em 1835, ordenou-se o estabelecimento de um mercado público.
A terraplanagem do largo fez-se em 1849 e as obras do Jardim iniciaram-se 10 anos depois.
O Jardim foi plantado entre 1859 e 1863, em homenagem ao filho primogénito da Rainha D. Maria II.
O gosto de ajardinar a cidade de Lisboa surge em meados do século XIX e o Jardim do Príncipe Real é exemplo disso mesmo, aproveitando um bom espaço central, embelezando um dos bairros aristocráticos mais prestigiados de então: com numerosos palácios e palacetes, onde vivia a burguesia em plena época romântica.
Em 1877, o negociante de tabaco José Ribeiro da Cunha manda edificar em frente ao Jardim o seu palacete em estilo neo-árabe.
O Jardim França Borges, assim designado em homenagem ao jornalista republicano do mesmo nome fundador do jornal "O Mundo", foi inspirado no modelo romântico inglês.
O Jardim ocupa uma área de 1,2 ha e distingue-se pelo monumental e secular Cedro-do-Buçaco, com mais de 20m de diâmetro, ex-libris do jardim.
Constitui a maior e mais bonita sombra natural de Lisboa.
O Jardim tem, no meio, um vasto tanque, que alia a sua função decorativa a um papel utilitário, pois serve de arejadouro às águas do Reservatório de Água da Patriarcal, que existe no subsolo da praça.
Projectado em 1856 e construído entre 1860 e 1864, faz parte do Museu da Água da EPAL.
Tem também uma esplêndida esplanada que felizmente mudou de donos há pouco tempo, e está muito mais bonita!
Foi neste jardim que comecei a brincar!
Etiquetas: Lisboa
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