junho 25, 2004
Pouco importa... mas é bom!
(...) Portugal não acaba de vencer o Euro, mas que importa agora isso se a delícia se mantém no olhar de cada um de nós.
Portugal não acaba de vencer o Euro mas não importa, o momento é, agora, de suprema alegria.
Que importa que aquele fantástico golo de Rui Costa (logo de Rui Costa!) não tenha conseguido iluminar de vez o caminho vitorioso dos portugueses; (...) que tenha sido obrigado a viver aqueles segundos de desespero quando a sua bola de penalidade saiu por cima da trave de James;
que importa agora ter-nos parecido mal a substituição de Luis Figo ou a infelicidade naquele toque de cabeça de Costinha que isolou Owen para o primeiro golo inglês;
que importa agora saber se Hélder Postiga não marcava um golo à muito tempo, se ele escolheu uma noite sublime para se reencontrar com o seu destino de ponta-de-lança;
que importa agora saber como a estrelinha seguiu, leal, o notável coração da equipa nacional naquele precioso momento, a escassos minutos do final do jogo, em que Sol Campbell atirou de cabeça à trave da baliza de Ricardo.
Parecia o destino a querer escrever no céu as iluminadas palavras do sucesso português.
Portugal não acaba de vencer o Euro, mas acaba de justificar a comunhão deste ideal entre os portugueses e a sua Selecção.
O que se viveu na Luz não é já a força de um enorme coração; é a força de um coração que já não cabe no País(...)
João Bonzinho, in A Bola, hoje
Portugal não acaba de vencer o Euro mas não importa, o momento é, agora, de suprema alegria.
Que importa que aquele fantástico golo de Rui Costa (logo de Rui Costa!) não tenha conseguido iluminar de vez o caminho vitorioso dos portugueses; (...) que tenha sido obrigado a viver aqueles segundos de desespero quando a sua bola de penalidade saiu por cima da trave de James;
que importa agora ter-nos parecido mal a substituição de Luis Figo ou a infelicidade naquele toque de cabeça de Costinha que isolou Owen para o primeiro golo inglês;
que importa agora saber se Hélder Postiga não marcava um golo à muito tempo, se ele escolheu uma noite sublime para se reencontrar com o seu destino de ponta-de-lança;
que importa agora saber como a estrelinha seguiu, leal, o notável coração da equipa nacional naquele precioso momento, a escassos minutos do final do jogo, em que Sol Campbell atirou de cabeça à trave da baliza de Ricardo.
Parecia o destino a querer escrever no céu as iluminadas palavras do sucesso português.
Portugal não acaba de vencer o Euro, mas acaba de justificar a comunhão deste ideal entre os portugueses e a sua Selecção.
O que se viveu na Luz não é já a força de um enorme coração; é a força de um coração que já não cabe no País(...)
João Bonzinho, in A Bola, hoje
Comments:
Enviar um comentário