julho 31, 2004
A bela e pura
A bela e pura palavra Poesia
Tanto pelos caminhos se arrastou
Que alta noite a encontrei perdida
Num bordel onde um morto a assassinou.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Mar novo (1958)
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julho 30, 2004
Darfur - Sudão: A esperança perdida!
Na sua quarta revisão em poucos dias, o texto deixou de referir explicitamente a palavra "sanções" contra o regime de Cartum.
Estas continuam a estar previstas, mas torna-se assim mais difícil a sua aplicação.
Se o Governo sudanês não controlar e desarmar as milícias árabes acusadas de limpeza étnica contra os negros de Darfur, o texto admite a possibilidade de a ONU recorrer ao artigo 41, da Carta das Nações Unidas, que prevê sanções económicas ou diplomáticas, mas exclui "o uso da força".
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, deverá supervisionar periodicamente o cumprimento dessas medidas por parte do Governo do Sudão.
(...)
O destacamento de um contingente para proteger as vítimas das atrocidades cometidas pelas milícias necessita do aval do Governo de Cartum que, sob pressão, desafiou tal iniciativa, ao alertar para os riscos de uma desestabilização regional e de uma forte resistência a qualquer tido de intervenção, estabelecendo um paralelo com os resultados violentos da acção das forças da coligação no Iraque.
E as vítimas das atrocidades das milícias árabes continuam a ser dizimadas..
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julho 29, 2004
Remember the Light in your Eyes
There is a light in your eyes,
Shining from the fire in your heart.
Others have been lured by it,
from their dreamless sleep,
to rise and look upon your face,
to be guided to the place of true existence.
Can you see it?
Remember your origin!
From amongst the stars you were born.
You are the willing vessel of the Gods,
compassion poured upon the earth
like rain that leaves the parched soil
gasping with ecstasy.
Close your eyes,
and let your light shine inward.
Do you remember now?
How the laughter and tears
brought you into this moment...
How the pain was but a bridge
to the realm of the infinite?
Take a deep breath,and remember.
Remember how we used to dance,
in circles on the grass until we collapsed,
giggling like children (I guess we were, then).
I remember... I am reminded by the light in your eyes.
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O país está a arder? De Lisboa não se vê..!
Le Petit Prince - Antoine de Saint-Exupery
La planète suivante était habitée par un buveur. Cette visite fut très courte, mais elle plongea le petit prince dans une grande mélancolie:
-Que fais-tu là? dit-il au buveur, qu'il trouva installé en silence devant une collection de bouteilles vides et une collection de bouleilles pleines.
-Je bois, répondit le buveur, d'un air lugubre.
-Pourquoi bois-tu? lui demanda le petit prince.
-Pour oublier, répondit le buveur.
-Pour oublier quoi? s'enquit le petit prince qui déjà le paignait.
-Pour oublier que j'ai honte, avoua le buveur en baissant la tête.
-Honte de quoi? s'informa le petit prince qui désirait le secourir.
-Honte de boire! acheva le buveur qui s'enferma définitivement dans le silence.
Et le petit prince s'en fut, perplexe.
Les grandes personnes sont décidément très très bizarres, se disait-il en lui-même durant le voyage.
Etiquetas: Le Petit Prince, Leituras
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julho 28, 2004
la villa, Estoril
julho 27, 2004
:: Amor de mãe!
:: reminder
O Cume de Dante, Mississipi em Chamas, Vulcão, Quo Vadis..
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julho 26, 2004
Darfur - Sudão: Um lugar do outro mundo
- milhões de deslocados
- centenas de milhar de refugiados
- dezenas de milhar de assassinados
O Nuno Guerreiro chamou mais uma vez à atenção para esta catástrofe.
Pede-nos que publiquemos um post, uma simples foto sobre Darfur, para que a mensagem passe!
Permito-me recordar até onde é capaz de ir a estupidez dos homens!
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the show must go on..
O repórter surge de rompante frente à câmara, supostamente ainda em off, a perguntar ao cameraman qualquer coisa como "este plano é bom?".
O objectivo era estimular o espectador para o perigo que ele corria ao fazer a reportagem, perigosamente perto das chamas que atravessavam a estrada.
No ano passado, ou há dois anos, já não me recordo, A Alta Autoridade para a Comunicação Social recomendava aos órgãos de comunicação social alguma moderação na apresentação das imagens sobre os incêndios, para não despertar ainda mais os pirómanos espalhados pelo território nacional.
Andam a dormir?!
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julho 25, 2004
Para "A Sebastiana"
Eu construí a casa.
Fi-la primeiro de ar.
Depois hasteei a bandeira
E deixei-a pendurada
no firmamento, na estrela,
na claridade e na escuridão.
Cimento, ferro, vidro,
eram a fábula,
valiam mais que o trigo e como o ouro,
era preciso procurar e vender,
e assim chegou um camião:
desceram sacose mais sacos,
a torre agarrou-se à terra dura- mas,
não basta, disse o construtor,
falta cimento, vidro, ferro, portas ,
e nessa noite não dormi.
Mas crescia,
cresciam as janelas
e com pouco,
com pegar no papel e trabalhar,
arremetendo-lhe com joelho e ombro
ia crescer até chegar a ser,
até poder olhar pela janela,
e parecia que com tanto saco
poderia ter tecto e subiria
e agarraria, por fim, a bandeira
que suspensa do céu agitava ainda as suas cores.
Dediquei-me às portas mais baratas,
às que morreram
e tinham sido arrancadas de suas casas,
portas sem parede, rachadas,
amontoadas nas demolições,
portas já sem memória,
sem recordação de chave,e disse: "Vinde
a mim, portas perdidas:
dar-vos-ei casa e parede
e mão que bate,
oscilareis de novo abrindo a alma,
velareis o sono de Matilde
com as vossas asas que voaram tanto."
Então a pintura
chegou também lambendo as paredes,
vestiu-as de azul-celeste e cor-de-rosa
para que se pusessem a bailar.
Assim a torre baila,
cantam as escadas e as portas,
sobe a casa até tocar o mastro,
mas falta dinheiro:faltam pregos,
faltam aldrabas, fechaduras, mármore.
Contudo, a casa
vai subindo
e algo acontece, um latejo
circula nas suas artérias:
é talvez um serrote que navega
como um peixe na água dos sonhos
ou um martelo que pica
como um pérfido pica-pau
as tábuas do pinhal que pisaremos.
Algo acontece e a vida continua.
A casa cresce e fala,
aguenta-se nos pés,
tem roupa pendurada num andaime,
e como pelo mar a primavera
nadando como ninfa marinha
beija a areia de Valparaíso,
não pensemos mais: esta é a casa:
tudo o que lhe falta será azul,
agora só precisa de florir.
E isso é trabalho da primavera.
Pablo Neruda
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julho 24, 2004
com 38º é difícil suportar a roupa..
Programa do XVI Governo Constitucional
Estamos muito mais seguros!
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Interrupção voluntária da pacatez..
julho 10, 2004
vou descansar uns dias!
300 posts.
3000 visitas, todas luminosas!
Obrigado. Até breve!
Deixo-vos com Fernando Pessoa..
Quinto Império
Vibra, clarim, cuja voz diz.
Que outrora ergueste o grito real
Por D. João, Mestre de Aviz,
E Portugal!
Vibra, grita aquele hausto fundo
Com que impeliste, como um remo,
Em El-Rei D. João Segundo
O Império extremo!
Vibra, sem lei ou com lei,
Como aclamaste outrora em vão
O morto que hoje é vivo — El-Rei
D. Sebastião!
Vibra chamando, e aqui convoca
O inteiro exército fadado
Cuja extensão os pólos toca
Do mundo dado!
Aquele exército que é feito
Do quanto em Portugal é o mundo
E enche este mundo vasto e estreito
De ser profundo.
Para a obra que há que prometer
Ao nosso esforço alado em si,
Convoco todos sem saber
(É a Hora!) aqui!
Os que, soldados da alta glória,
Deram batalhas com um nome,
E de cuia alma a voz da história
Tem sede e fome.
E os que, pequenos e mesquinhos,
No ver e crer da externa sorte,
Convoco todos sem saber
Com vida e morte.
Sim, estes, os plebeus do Império;
Heróis sem ter para quem o ser,
Chama-os aqui, ó som etéreo
Que vibra a arder!
E, se o futuro é já presente
Na visão de quem sabe ver,
Convoca aqui eternamente
Os que hão de ser!
Todos, todos! A hora passa,
O gênio colhe-a quando vai.
Vibra! Forma outra e a mesma raça
Da que se esvai.
A todos, todos, feitos num
Que é Portugal, sem lei nem fim,
Convoca, e, erguendo-os um a um,
Vibra, clarim!
E outros, e outros, gente vária,
Oculta neste mundo misto.
Seu peito atrai, rubra e templária,
A Cruz de Cristo.
Glosam, secretos, altos motes,
Dados no idioma do Mistério —
Soldados não, mas sacerdotes,
Do Quinto império.
Aqui! Aqui! Todos que são.
O Portugal que é tudo em si,
Venham do abismo ou da ilusão,
Todos aqui!
Armada intérmina surgindo,
Sobre ondas de uma vida estranha.
Do que por haver ou do que é vindo —
É o mesmo: venha!
Vós não soubesses o que havia
No fundo incógnito da raça,
Nem como a Mão, que tudo guia,
Seus planos traça.
Mas um instinto involuntário,
Um ímpeto de Portugal,
Encheu vosso destino vário
De um dom fatal.
De um rasgo de ir além de tudo,
De passar para além de Deus,
E, abandonando o Gládio e o escudo,
Galgar os céus.
Titãs de Cristo! Cavaleiros
De uma cruzada além dos astros,
De que esses astros, aos milheiros,
São só os rastros.
Vibra, estandarte feito som,
No ar do mundo que há de ser.
Nada pequeno é justo e bom.
Vibra a vencer!
Transcende a Grécia e a sua história
Que em nosso sangue continua!
Deixa atrás Roma e a sua glória
E a Igreja sua!
Depois transcende esse furor
E a todos chama ao mundo visto.
Hereges por um Deus maior
E um novo Cristo!
Vinde aqui todos os que sois,
Sabendo-o bem, sabendo-o mal,
Poetas, ou Santos ou Heróis
De Portugal.
Não foi para servos que nascemos
De Grécia ou Roma ou de ninguém.
Tudo negamos e esquecemos:
Fomos para além.
Vibra, clarim, mais alto! Vibra!
Grita a nossa ânsia já ciente
Que o seu inteiro vôo libra
De poente a oriente.
Vibra, clarim! A todos chama!
Vibra! E tu mesmo, voz a arder,
O Portugal de Deus proclama
Com o fazer!
O Portugal feito Universo,
Que reúne, sob amplos céus,
O corpo anónimo e disperso
De Osíris, Deus.
O Portugal que se levanta
Do fundo surdo do Destino,
E, como a Grécia, obscuro canta
Baco divino.
Aquele inteiro Portugal,
Que, universal perante a Cruz,
Reza, ante à Cruz universal,
Do Deus Jesus.
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julho 09, 2004
Temos Presidente!
Trilho
Aqui ficam, com o meu agradecimento.
A luz era intensa. O dia claro e brilhante.
A pele brilhava de suor.
A claridade nas gotas que corriam e as gotas eram luz.
Ela brilhava embrulhada em gotas e prazer.
Os olhos reflectiam a luz que entrava. Iluminavam mais o dia e diziam da felicidade.
A alegria rodeava-os e era fogueira acesa.
Ateavam o prazer e ardiam em gotas de prazer, suor, alegria.
Rodavam juntos e brilhavam e o dia era brilhante e escorria amor.
As gotas colavam-nos. Eram um.
Um brilho só. Uma só luz.
E no momento do abandono, da explosão, a luz foi tão intensa que atravessou as gotas de suor e decompôs-se.
E acenderam estrelas num dia claro e brilhante.
Ela levantou a mão e as estrelas brilharam na mão.
Ele tocou-lhe a mão. Tocou as estrelas.
Ela fechou a mão e guardou-o. E guardou as estrelas entre as linhas da mão.
E em dias de solidão acende as estrelas para que ele siga o trilho, o brilho e encontre o caminho.
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Imprevisível Brecker
Impulse, 1986
1. Sea Glass
2. Syzygy
3. Choices
4. Nothing Personal
5. Cost of Living
6. Original Rays
7. My One and Only Love
Michael Brecker - Saxo Tenor
Jack DeJohnette - Bateria
Charlie Haden - Baixo
Kenny Kirkland - Teclas
Pat Metheny - Guitarras
Entre outras, destacam-se as colaborações com Horace Silver, John Abercrombie e Billy Cobham nos anos setenta, e mais recentemente com McCoy Tyner.
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julho 08, 2004
Sun Tzu on the Art of War
1.Sun Tzu said: In the practical art of war, the best thing of all is to take the enemy's country whole and intact; to shatter and destroy it is not so good. So, too, it is better to recapture an army entire than to destroy it, to capture a regiment, a detachment or a company entire than to destroy them.
2.Hence to fight and conquer in all your battles is not supreme excellence; supreme excellence consists in breaking the enemy's resistance without fighting.
3.Thus the highest form of generalship is to balk the enemy's plans; the next best is to prevent the junction of the enemy's forces; the next in order is to attack the enemy's army in the field; and the worst policy of all is to besiege walled cities.
4.The rule is, not to besiege walled cities if it can possibly be avoided. The preparation of mantlets, movable shelters, and various implements of war, will take up three whole months; and the piling up of mounds over against the walls will take three months more.
5.The general, unable to control his irritation, will launch his men to the assault like swarming ants, with the result that one-third of his men are slain, while the town still remains untaken. Such are the disastrous effects of a siege.
6.Therefore the skillful leader subdues the enemy's troops without any fighting; he captures their cities without laying siege to them; he overthrows their kingdom without lengthy operations in the field.
7.With his forces intact he will dispute the mastery of the Empire, and thus, without losing a man, his triumph will be complete. This is the method of attacking by stratagem.
8.It is the rule in war, if our forces are ten to the enemy's one, to surround him; if five to one, to attack him; if twice as numerous, to divide our army into two.
9.If equally matched, we can offer battle; if slightly inferior in numbers, we can avoid the enemy; if quite unequal in every way, we can flee from him.
10.Hence, though an obstinate fight may be made by a small force, in the end it must be captured by the larger force.
11.Now the general is the bulwark of the State; if the bulwark is complete at all points; the State will be strong; if the bulwark is defective, the State will be weak.
12.There are three ways in which a ruler can bring misfortune upon his army:
(1) By commanding the army to advance or to retreat, being ignorant of the fact that it cannot obey. This is called hobbling the army.
(2) By attempting to govern an army in the same way as he administers a kingdom, being ignorant of the conditions which obtain in an army. This causes restlessness in the soldier's minds.
(3) By employing the officers of his army without discrimination, through ignorance of the military principle of adaptation to circumstances. This shakes the confidence of the soldiers.
13.But when the army is restless and distrustful, trouble is sure to come from the other feudal princes. This is simply bringing anarchy into the army, and flinging victory away.
14.Thus we may know that there are five essentials for victory:
(1) He will win who knows when to fight and when not to fight.
(2) He will win who knows how to handle both superior and inferior forces.
(3) He will win whose army is animated by the same spirit throughout all its ranks.
(4) He will win who, prepared himself, waits to take the enemy unprepared.
(5) He will win who has military capacity and is not interfered with by the sovereign.
15.Hence the saying: If you know the enemy and know yourself, you need not fear the result of a hundred battles. If you know yourself but not the enemy, for every victory gained you will also suffer a defeat. If you know neither the enemy nor yourself, you will succumb in every battle.
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::: os abutres
julho 07, 2004
A essência do Mal
William Blake
The Great Red Dragon and the Woman Clothed in Sun
c. 1806-1809 / Watercolor / 34.3 x 42 cm
Brooklyn Museum, New York
Etiquetas: Pintura, William Blake
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julho 06, 2004
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beijo terno
Amo o amor que se reparte
em beijos, leito e pão.
Amor que pode ser eterno
mas pode ser fugaz.
Amor que se quer libertar
para seguir amando.
Amor divinizado que vem vindo,
Amor divinizado que se vai.
Pablo Neruda
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julho 05, 2004
Orgulho sem preconceito!
julho 04, 2004
Até os comemos!
Ingredientes:
1 dente de alho
1 pimento verde grande
1 cebola grande
1/2 pepino
2 tomates
2 colheres de sumo de limão
1/2 colher de chá de sal
1/2 colher de chá de açúcar
4 colheres de sopa de óleo
150 gr de queijo de ovelha fresco
50 gr de azeitonas pretas
1 pitada de oregãos
Manjericão fresco
Confecção:
Descasque o dente de alho e esfregue com ele uma saladeira.
Corte o pimento ao meio, ao comprido, e retire as sementes e as peles brancas.
Lave e seque as metades e corte-as em tiras.
Descasque as cebolas e corte-a em rodelas finas.
Lave e seque o pepino, corte-o em 4, ao comprido, e depois, em cubos grandes.
Lave e seque os tomates, corte-os em 4, retire o pedúnculo e depois, corte-os transversalmente, em pedaços mais pequenos.
Na saladeira, bata o sumo de limão com o sal e o açúcar.
Junte o óleo.
Coloque o pimento, o pepino, os tomates e a cebola na saladeira e misture com cuidado. Corte o queijo fresco em cubos médios, polvilhe com oregãos e junte, com as azeitonas, à restante salada.
Tape a saladeira e deixe em repouso uns 20 minutos, em temperatura ambiente.
Lave e seque o manjericão, retire-lhe os talos e corte algumas das folhas em tiras.
No momento de servir, polvilhe a salada com as tiras de manjericão e coloque as folhas inteiras a decorar.
Para acompanhar, talvez uma sangria de champanhe..!
Ideal para um fim de tarde quente como o de hoje!
Para ir saboreando antes da FESTA, independentemente do resultado!
VAMOS A ELES!
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julho 03, 2004
::: a força da rua..
Presidente da República
Nós, cidadãos de Portugal abaixo assinados, perante a demissão do actual primeiro-ministro, queremos eleições já.
Sincerely,
The Undersigned
Com a quantidade de ferramentas disponíveis, era assim tão difícil fazer isto em português?
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Le Petit Prince - Antoine de Saint-Exupery
La seconde planète était habitée par un vaniteux:
-Ah! Ah! Voilà la vistit d'un admirateur! s'écria de loin le vaniteux dès qu'il aperçut le petit prince.
Car, pour les vaniteux, les autres hommes sont des admirateurs.
-Bonjour, dit le petit prince. Vous avez un drôle de chapeau.
-C'est pour saluer, lui répondit le vaniteux. C'est pour saluer quand on m'acclame. Malheureusement il ne passe jamais personne par ici.
-Ah oui? dit le petit prince qui ne comprit pas.
-Frappe tes mains l'une contre l'autre, conseilla donc le vaniteux.
Le petit prince frappa ses mains l'une contre l'autre. Le vaniteux salua modestement en soulevant son chapeau.
-Ca c'est plus amusant que la visite du roi, se dit en lui même le petit prince. Et il recommença de frapper ses mains l'une contre l'autre. le vaniteux recommença de saluer en soulevant son chapeau.
Après cinq minutes d'exercice le petit prince se fatigua de la monotonie du jeu:
-Et, pour que le chapeau tombe, demanda-t-il, que faut=il faire?
Mais le vaniteux ne l'entendit pas. les vaniteux n'entendent jamais que des louanges.
-Est-ce que tu m'admires vraiment beaucoup? demanda-t-il au petit prince.
-Qu'est-ce que signifie admirer?
-Admirer signifie reconnaître que je suis l'homme le plus beau, le mieux habillé, le plus riche et le plus intelligent de la planète.
-Mais tu es seul sur ta planète!
-Fais-moi ce plaisir. Admire-moi quand-même!
-Je t'admire, dit le petit prince, en haussant un peu les épaules, mais en quoi cela peut-il bien t'intéresser?
Et le petit prince s'en fut.
Les grandes personnes sont décidément bien bizarres, se dit-il en lui-même durant son voyage.
Etiquetas: Le Petit Prince, Leituras
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::: As sondagens valem o que valem...
Pessoalmente, não acredito nesta, pela razão pura de que todos sabemos que o preferido pelo presidente é o Scolari!
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julho 02, 2004
Em nome de Sophia!
Em nome da tua ausência
Construí com loucura uma grande casa branca
E ao longo das paredes te chorei
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gosto da luz.. e da energia!
The Geographer
Jan Vermeer, 1668-1669
Oil on canvas - 52 x 45.5 cm
Stadelsches Kunstinstitut, Frankfurt am Main
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julho 01, 2004
::: Farewell, Michal!
Recebi esta mensagem ontem à noite.
Foi enviada por um parceiro de negócios da República Checa, com quem tenho trocado sms ao longo do Euro! Só tenho recebido elogios a Portugal!
Neste momento, nem sei o que lhe vou dizer!
Fiquei com pena. Gostava francamente que a nossa Selecção se batesse com os checos na final!
Seria uma final mais aberta, mais bem disputada - pelo que tenho visto dos gregos, não deve ser um jogo bonito!
Ainda para a projecção do torneio a nível internacional seria mais interessante, pois é uma selecção mais conceituada.
Mas afinal, sempre temos umas contas para acertar!
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