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outubro 01, 2004

Cuidei que tinha morrido... 



Ao passar pelo ribeiro
Onde às vezes me debruço
Fitou-me alguém corpo inteiro
Dobrado como um soluço

Pupilas negras tão lassas
Raízes iguais às minhas
Meu amor quando me enlaças
Por ventura as adivinhas
Meu amor quando me enlaças

Que palidez nesse rosto
Sob o lençol de luar
Tal e qual quem ao sol posto
Estivera a agonizar
Deram-me então por conselho
Tirar de mim o sentido
Mas depois vendo-me ao espelho

Cuidei que tinha morrido
Cuidei que tinha morrido

(Pedro Homem de Mello/Alain Oulman, 1971)

Mas não! Amália é eterna!
Quando partiu, a 6 de Outubro de 1999, senti necessidade de ir vê-la à Basílica da Estrela, onde repousava!
Nunca, até aí, tinha prestado homenagem a alguém, para além de meu pai!

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