janeiro 30, 2005
A virtude está no Extremo-Centrismo
Se há alguma coerência no Professor Diogo Freitas do Amaral é a sua postura de centrista. Desde que em 1974 fundou o CDS-Centro Democrático Social, teve a arte de trazer a direita para o centro do regime, o que em abono da verdade constitui um contributo fundamental na consolidação da nossa jovem democracia.
As alianças que fez entretanto - com o PS em 1978 e que deu o primeiro Bloco Central, e no ano seguinte a AD-Aliança Democrática, com Francisco Sá Carneiro e Gonçalo Ribeiro Teles, demonstram a sua habilidade política, quer na sedução da ala esquerda do PSD, quer da ala direita do PS.
De candidato presidencial derrotado por Soares em 1985 à presidência da Assembleia Geral da ONU, são dois indicadores da condição de estadista que marcam a personalidade de Freitas do Amaral - um dos oito magníficos do pós 25 de Abril, como disse Marcelo Rebelo de Sousa.
Os recentes episódios - oportunisticamente aproveitados por Sócrates, ao dizer que Freitas do Amaral apelou hoje ao voto no PS com a coragem que só espíritos livres o podem fazer, mas fê-lo também por nobreza de carácter e em nome do interesse nacional, unicamente porque pede maioria absoluta para o PS nas próximas eleições legislativas, e o caso do parecer jurídico contra a transferência do Fundo de Pensões da CGD para a CGA - a meu ver erradamente, pois tenho muita dificuldade em separar o Jurista do Presidente da Assembleia de accionistas da Caixa, são matéria quente neste momento de agitar das bandeiras, mas logo que a onda passe, concluiremos que Freitas do Amaral não faz mais do que estar no meio dos que em cada momento estão na mó de cima.
Diogo Freitas do Amaral não é um homem de causas. É um homem de compromissos!
As alianças que fez entretanto - com o PS em 1978 e que deu o primeiro Bloco Central, e no ano seguinte a AD-Aliança Democrática, com Francisco Sá Carneiro e Gonçalo Ribeiro Teles, demonstram a sua habilidade política, quer na sedução da ala esquerda do PSD, quer da ala direita do PS.
De candidato presidencial derrotado por Soares em 1985 à presidência da Assembleia Geral da ONU, são dois indicadores da condição de estadista que marcam a personalidade de Freitas do Amaral - um dos oito magníficos do pós 25 de Abril, como disse Marcelo Rebelo de Sousa.
Os recentes episódios - oportunisticamente aproveitados por Sócrates, ao dizer que Freitas do Amaral apelou hoje ao voto no PS com a coragem que só espíritos livres o podem fazer, mas fê-lo também por nobreza de carácter e em nome do interesse nacional, unicamente porque pede maioria absoluta para o PS nas próximas eleições legislativas, e o caso do parecer jurídico contra a transferência do Fundo de Pensões da CGD para a CGA - a meu ver erradamente, pois tenho muita dificuldade em separar o Jurista do Presidente da Assembleia de accionistas da Caixa, são matéria quente neste momento de agitar das bandeiras, mas logo que a onda passe, concluiremos que Freitas do Amaral não faz mais do que estar no meio dos que em cada momento estão na mó de cima.
Diogo Freitas do Amaral não é um homem de causas. É um homem de compromissos!
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