maio 01, 2005
O Futuro não tem Império
Como encontrámos no mar
uma embarcação pequena
de pescadores, em que iam oito
portugueses(...)
e do mais que António de Faria
fez depois que houve esta vitória
e da liberalidade que aqui usou
com os portugueses de liampó
in Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto
Após as últimas eleições, este executivo tem condições únicas de governabilidade.
Porém, só o conseguirá de uma forma: se for competente.
É tremenda a expectativa de saber haverá capacidade de mobilizar os agentes económicos e a sociedade em geral, para enfrentar os desafios que se nos colocam.
Temos as mesmas condições dos nossos vizinhos espanhóis, ou mesmo dos irlandeses, não haja equívocos nessa matéria.
Temos vantagens competitivas, somos tão competentes como os nossos parceiros europeus, temos empresários com capacidade de investimento e ambição para o fazer.
Receio porém que o nosso governo não esteja à altura deste empreendimento.
Os nosso políticos são estruturalmente mauzinhos.
Temos sido (mal) governados por gente incapaz, que navega à vista. Precisamos de timoneiros que não se preocupem excessivamente em apetrechar a nau com lugares-tenente que mais não fazem do que estudar os mapas, sem saber qual o rumo a seguir.
E que não encham o porão com mantimentos para a engorda da tripulação, perdendo a noção básica e racional que é também a de levar espécies para as indispensáveis trocas comerciais.
Levar só o nome e a bandeira não chega.
É essencial, em lugar de conduzir uma Armada mal preparada, obsoleta nos processos de navegação para enfrentar os mais fortes, incentivar a construção de pequenos navios, mais fáceis de manobrar, com capacidade de navegar em rios onde as grandes embarcações não chegam.
uma embarcação pequena
de pescadores, em que iam oito
portugueses(...)
e do mais que António de Faria
fez depois que houve esta vitória
e da liberalidade que aqui usou
com os portugueses de liampó
in Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto
Após as últimas eleições, este executivo tem condições únicas de governabilidade.
Porém, só o conseguirá de uma forma: se for competente.
É tremenda a expectativa de saber haverá capacidade de mobilizar os agentes económicos e a sociedade em geral, para enfrentar os desafios que se nos colocam.
Temos as mesmas condições dos nossos vizinhos espanhóis, ou mesmo dos irlandeses, não haja equívocos nessa matéria.
Temos vantagens competitivas, somos tão competentes como os nossos parceiros europeus, temos empresários com capacidade de investimento e ambição para o fazer.
Receio porém que o nosso governo não esteja à altura deste empreendimento.
Os nosso políticos são estruturalmente mauzinhos.
Temos sido (mal) governados por gente incapaz, que navega à vista. Precisamos de timoneiros que não se preocupem excessivamente em apetrechar a nau com lugares-tenente que mais não fazem do que estudar os mapas, sem saber qual o rumo a seguir.
E que não encham o porão com mantimentos para a engorda da tripulação, perdendo a noção básica e racional que é também a de levar espécies para as indispensáveis trocas comerciais.
Levar só o nome e a bandeira não chega.
É essencial, em lugar de conduzir uma Armada mal preparada, obsoleta nos processos de navegação para enfrentar os mais fortes, incentivar a construção de pequenos navios, mais fáceis de manobrar, com capacidade de navegar em rios onde as grandes embarcações não chegam.
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