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novembro 07, 2005

À luz de Einstein 


A Exposição - até 15 de Janeiro de 2006 na Fundação Calouste Gulbenkian - pretende sensibilizar os visitantes para a Física e a ciência em geral, contribuindo para o esclarecimento do público, sobretudo os jovens, quanto ao papel determinante da Física para a compreensão do mundo em que vivemos e para o desenvolvimento tecnológico das sociedades modernas.

Nesta exposição, o visitante é convidado a fazer uma viagem pelos conceitos da física, antes e depois de Einstein, em torno dos temas da luz e da matéria.
O percurso inicia-se com uma introdução à história da física, percorrendo as grandes etapas, desde os gregos até 1905.
Em homenagem a Einstein será recriado o ambiente da sua casa, com referência aos momentos marcantes do seu trabalho científico e alguns apontamentos sobre a sua vida pessoal.


Serão ainda abordados numa perspectiva evolutiva os conceitos relacionados com a compreensão da luz, electricidade, magnetismo, matéria e movimento, de 1905 até à actualidade, bem como o seu impacto tecnológico e cultural no mundo de hoje.
Finalmente, percorre-se um espaço de conjecturas quanto ao futuro.







1 - A BIBLIOTECA DO SABER
























Desde os primórdios da civilização que o Homem se interroga sobre o que é o Céu, a Terra, o espaço, o tempo, a matéria, a luz... O visitante é aqui conduzido por um percurso através de 2400 anos de interrogações sobre o mundo físico, dos gregos até ao tempo de Einstein. Apresentam-se seis espaços - representados por seis filósofos da natureza/cientistas, bem como um conjunto de objectos emblemáticos da forma de fazer ciência que lhes estão associados.
Os espaços seleccionados conduzem do liceu aristotélico à universidade medieval, a uma corte renascentista, a uma sociedade científica, a um gabinete de física e, finalmente, a uma universidade do século XIX.






2 - A RUPTURA 1905

Este espaço é dedicado à vida e obra de Albert Einstein, em particular aos seus trabalhos seminais de 1905.



Nestes artigos, Einstein desenvolveu a teoria do efeito fotoeléctrico, dando vida ao conceito de fotão como partícula de luz, a teoria do movimento browniano, que permitiu provar a existência real de átomos, e a teoria da relatividade restrita, que alterou profundamente as concepções de espaço e de tempo e demonstrou a equivalência entre massa e energia, expressa na mais famosa fórmula da física, E=mc2.




Em 1905, Albert Einstein publica os seus primeiros trabalhos sobre a análise matemática do movimento de Brown, o efeito fotoeléctrico, o estabelecimento da equivalência massa-energia e a exposição dos fundamentos da teoria especial (ou restringido) da relatividade.
Explicava a sua teoria com uma comparação retirada do quotidiano: "uma hora com uma jovem e bela mulher passa como um minuto, mas um minuto sobre um forno quente parece uma hora".


A distância não é uma grandeza absoluta - depende do movimento do corpo em relação a um dado sistema de referência.

Estes temas vão impulsionar uma mudança espectacular e revolucionária da concepção do mundo físico baseado na geometrização espácio-temporal da física moderna.
A partir de 1910 aprofunda a Teoria da Relatividade e, em 1916, publica o resultado dos seus esforços.
Recebe o Prémio Nobel de Física em 1921.





3 - O MUNDO DOS ELECTRÕES


Quando já muitos pensavam que a física estava acabada, após a unificação da electricidade e do magnetismo de Maxwell, fenómenos misteriosos revelaram um admirável, mas estranho, mundo microscópico.


É no desvendar de um destes mistérios, os raios catódicos, que J. J. Thomson, no fim do século XIX, descob
re a existência do electrão.


Com ele, e alguma mecânica quântica, se iniciou a revolução electrónica, fortemente impulsi
onada a meio do século XX com a descoberta do transístor e a invenção do circuito integrado.


Essa minúscula partícula carregada, "operário incansável" dos nossos dispositivos electrónicos, é também a onda que permite ver nos microscópios electrónicos.












4 - A CÂMARA DE LUZ



Depois de ter criado o conceito de fotão em 1905, Einstein propôs, em 1916, o mecanismo de emissão estimulada de radiação, uma espécie de clonagem perfeita de fotões, que deu origem à invenção dos lasers nos anos 50.

A nova luz tornou-se uma ferramenta crítica do desenvolvimento tecnológico das sociedades modernas.

Recriando o ambiente de um laboratório moderno de lasers, este espaço é dedicado à exploração das propriedades da luz, da geração de luz laser, passando pela detecção e transmissão de luz visível ou invisível, até ao armazenamento e codificação da informação que pode transportar.







5- FÍSICA EM TODA A PARTE



Conversar por telemóvel, usar um computador portátil ou tirar fotografias digitalizadas são actividades comuns da vida moderna.


E, no entanto, seriam impossíveis se a física, com as suas ondas e partículas, com os seus átomos, electrões e fotões no espaço-tempo, não estivesse por trás delas.


Aqui, partimos à descoberta da física numa viagem pelo quotidiano, investigamos as suas aplicações na cultura e nas comunicações, e podemos ser apresentados ao bit da sociedade de informação.













6 - LUZ SOBRE A VIDA



Hoje a medicina recorre cada vez mais à física e à engenharia.




Com luzes visíveis ou invisív
eis e aparelhos de medida e tratamento de informação que a física moderna permitiu desenvolver, conseguimos observar a anatomia e a actividade de órgãos, tecidos e artérias no interior do corpo humano, perceber as suas funcionalidades, diagnosticar doenças, por vezes tratar e curar.




Medindo sinais de oscilações de substâncias químicas e correntes eléctricas, estamos também a aprender como é que os sentidos captam informação e o cérebro a processa. Começamos a desvendar a mente.







7 - LUZ SOBRE O COSMOS



Se na antiguidade os Céus eram olhados como perfeitos, intocáveis e incorruptíveis, a ciência trouxe ao Homem a possibilidade de desvendar a verdadeira estrutura e composição do Universo.

Aprendemos a medir a abundância primordial dos elementos, a radiação cósmica de fundo e a aceleração das galáxias para descobrir que o Universo está em expansão, desde o Big Bang que foi a origem do espaço-tempo.

Entendemos a formação e a composição das estrelas e a estrutura das galáxias.
Descobrimos planetas extra-solares. Voámos para o espaço para daí observar a Terra.








Colóquios "à luz de Einstein, 1905-2005"

9 de Novembro - As forças da Natureza
João Paulo Silva, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

16 de Novembro - E=mc2: energia do núcleo atómico
Duarte Borba, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa

23 de Novembro - Sinais do Cérebro: da biofísica à fisiologia da consciência
Fernando Lopes da Silva, Universidade de Amsterdão

30 de Novembro - O mistério da forma das proteínas
Patrícia Faísca, Centro de Física Teórica e Computacional

7 de Dezembro - Estados estranhos da matéria: condensados de Bose-Einstein
Margarida Telo da Gama, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa

13 de Dezembro - 2010, a Nanospace Odyssey
Harold Kroto, Florida State University, USA [Prémio Nobel]


Fonte: Fundação Calouste Gulbenkian

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Comments:
Eu já te tinha dito que o teu blog é dos mais fascinantes interessantes bonitos cultos agradáveis sugestivos arejados e e e e e e ?

Não?

Então digo agora e ai de quem me desminta
 
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