dezembro 27, 2005
sorrisos amarelos
No dia de Natal, fizemos as nossas crianças mais felizes, em boa parte por via do fair trade:
Cerca de 80% dos brinquedos foram importados da China ou dos vizinhos asiáticos, muitas vezes fruto do trabalho escravo de crianças, que só conhecem brinquedos porque são elas que os fabricam.
Negar esta realidade não alivia o desconforto de saber que, oculto no sorriso das nossas crianças ao receber um presente, está muitas vezes um trabalho desumano.
A ameaça
Hoje, ser competititivo no mercado global é também saber tirar vantagens de qualquer forma de ameaça.
Daí ter alguma dificuldade em entender as queixas por parte de alguns dos nossos empreendedores, face à dificuldade em competir com os chineses;
Durante décadas - em lugar de modernizarem as suas indústrias - mais não fizeram do que escravizar mão-de-obra barata!
Defendem o proteccionismo, ao mesmo tempo que pretendem tornar-se competitivos no mercado global - deslocalizando a produção para os países de leste - com baixo custo... salarial!
E depois criticam os chineses...
Da Marca Amarela
O facto de chineses e indianos representarem quase metade da população mundial, bem como a provável melhoria das suas condições de vida - fruto da entrada no mercado global - fará deles não só das maiores potências económicas, mas também... culturais?!
Conheço pouco da cultura chinesa, mas sei que eles já praticavam o comércio livre muito antes de os europeus se aventurarem nos mares da China.
Não creio, porém, que os chineses que invadem a Europa sejam os melhores veículos dessa cultura.
Na realidade, são os novos escravos do século XXI (a grande maioria trabalhou no dia de Natal).
Não têm vida social, não os vemos nos espaços culturais e de lazer...
Um exemplo: na CeBIT - Feira de Telecomunicações e TI de dimensão mundial, que se realiza em Hannover na Alemanha, das centenas de expositores asiáticos e chineses em particular, a maioria permanece no stand todo o santo dia; recebem os visitantes enquanto seguram uma tigela de arroz e um pacote de sumo...
Reflectem na actividade profissional a sua forma de estar na vida, que respeito.. mas não entendo.
Cerca de 80% dos brinquedos foram importados da China ou dos vizinhos asiáticos, muitas vezes fruto do trabalho escravo de crianças, que só conhecem brinquedos porque são elas que os fabricam.
Negar esta realidade não alivia o desconforto de saber que, oculto no sorriso das nossas crianças ao receber um presente, está muitas vezes um trabalho desumano.
A ameaça
Hoje, ser competititivo no mercado global é também saber tirar vantagens de qualquer forma de ameaça.
Daí ter alguma dificuldade em entender as queixas por parte de alguns dos nossos empreendedores, face à dificuldade em competir com os chineses;
Durante décadas - em lugar de modernizarem as suas indústrias - mais não fizeram do que escravizar mão-de-obra barata!
Defendem o proteccionismo, ao mesmo tempo que pretendem tornar-se competitivos no mercado global - deslocalizando a produção para os países de leste - com baixo custo... salarial!
E depois criticam os chineses...
Da Marca Amarela
O facto de chineses e indianos representarem quase metade da população mundial, bem como a provável melhoria das suas condições de vida - fruto da entrada no mercado global - fará deles não só das maiores potências económicas, mas também... culturais?!
Conheço pouco da cultura chinesa, mas sei que eles já praticavam o comércio livre muito antes de os europeus se aventurarem nos mares da China.
Não creio, porém, que os chineses que invadem a Europa sejam os melhores veículos dessa cultura.
Na realidade, são os novos escravos do século XXI (a grande maioria trabalhou no dia de Natal).
Não têm vida social, não os vemos nos espaços culturais e de lazer...
Reflectem na actividade profissional a sua forma de estar na vida, que respeito.. mas não entendo.
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