janeiro 19, 2006
Por exclusão das partes
No artigo do Público de ontem e reproduzido pelo Eduardo Pitta no Da Literatura, Eduardo Lourenço entende que a campanha eleitoral tem sido pouco esclarecedora como perspectiva futurante.
Não concordo.
Cavaco e o renegado Alegre supra-partidários
A clareza nos discursos dos candidatos das esquerdas, demonstrada pela mais do que óbvia (in)dependência dos respectivos aparelhos partidários, evidencia a opacidade daquilo que são e representam.
Tendo em consideração que o que está em causa é a eleição do PR, a estratégia dos que só-são-candidatos-contra-Cavaco, retira-lhes qualquer possibilidade de merecer a minha atenção.
Não são os votos da esquerda e direita radicais que decidem eleições presidenciais
O mundo globalizou-se e o sonhador Soares, com um discurso deslocado no tempo, em sucessivas e frustradas tentativas de vestir a Cavaco o manto do fantasma da direita - como se ele representasse toda a esquerda em Portugal e Cavaco toda a direita - não conseguiu chegar ao milhão de eleitores que deu a maioria absoluta a Sócrates.
A Pátria não precisa de um pai, e muito menos de um padrinho.
Soares poderá não ter morrido politicamente. Mas já está enterrado.
Estamos esclarecidos nesta matéria.
Não concordo.
Cavaco e o renegado Alegre supra-partidários
A clareza nos discursos dos candidatos das esquerdas, demonstrada pela mais do que óbvia (in)dependência dos respectivos aparelhos partidários, evidencia a opacidade daquilo que são e representam.
Tendo em consideração que o que está em causa é a eleição do PR, a estratégia dos que só-são-candidatos-contra-Cavaco, retira-lhes qualquer possibilidade de merecer a minha atenção.
Não são os votos da esquerda e direita radicais que decidem eleições presidenciais
O mundo globalizou-se e o sonhador Soares, com um discurso deslocado no tempo, em sucessivas e frustradas tentativas de vestir a Cavaco o manto do fantasma da direita - como se ele representasse toda a esquerda em Portugal e Cavaco toda a direita - não conseguiu chegar ao milhão de eleitores que deu a maioria absoluta a Sócrates.
A Pátria não precisa de um pai, e muito menos de um padrinho.
Soares poderá não ter morrido politicamente. Mas já está enterrado.
Estamos esclarecidos nesta matéria.
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