dezembro 12, 2007
Felizmente há Luar...
Da minha cegueira branca
Vejo uma imagem no negrume da noite.
Esforço-me, desinteressadamente,
por lhe dar um nome.
Todos os nomes são iguais
às imagens que vejo à noite.
Tudo é igual a nada.
Amanhece, agora. Quase me esqueço!
Como te chamas,
Imagem que não conheço?
Não me peças para lembrar,
Adormeço.
imagem: Moritz von Schwind - Adeus ao Amanhecer, 1859
Etiquetas: perscrutando o infinito..., Pintura, Poesia
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