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junho 30, 2005

Há mais de meia hora... 



Há mais de meia hora
Que estou sentado à secretária
Com o único intuito
De olhar para ela.
(Estes versos estão fora do meu ritmo.
Eu também estou fora do meu ritmo.)
Tinteiro grande à frente.
Canetas com aparos novos à frente.
Mais para cá papel muito limpo.
Ao lado esquerdo um volume da "Enciclopédia Britânica".
Ao lado direito -
Ah, ao lado direito
A faca de papel com que ontem
Não tive paciência para abrir completamente
O livro que me interessava e não lerei.

Quem pudesse sintonizar tudo isto!


Álvaro de Campos

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junho 28, 2005

A água do bébé 

O local do banho.
Prepare, antecipadamente, um sabão neutro (os sais de banho só devem ser utilizados numa fase mais avançada), uma toalhinha ou toalhão de um turco, agradável ao toque..
É essencial escolher roupinhas macias, preferencialmente de seda.



A banheira (hidromassagem não é recomendada para o efeito), deve estar limpa e a água sensivelmente à temperatura do corpo..
Pegue no bébé (preferencialmente ao colinho) e deite-o suavemente na banheira, sem mergulhar a cabeça. Molhe primeiro a carinha (sem o sabão) e em seguida o resto do corpinho.
O braço esquerdo deve servir de apoio para a cabecinha, de modo a deixar a sua mão direita livre para lavar o bébé.
Ao passo que o bébé se sente mais à vontade, deixe-o libertar-se na água, ficando assim a mão esquerda livre para rodar o corpinho..

Ao retirá-lo da água, envolva-o no toalhão.
Deve ter um especial cuidado em secar bem as dobrinhas e o umbigo.
Em lugar do tradicional talco, utilize um óleo amaciador, à venda nas boas perfumarias. Não receie aconselhar-se com uma especialista em cosmética.
Vista o bébé com as roupinhas macias e arejadas..

E prepare-se para uma noite de contemplação!
Há coisa mais ternurenta que ver um bébé a dormir?!


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junho 26, 2005

The good guys are back in town 

Vindo pelo Marquês, o caminho é sempre a descer.. em direcção ao rio.
Chegando aos Restauradores, há ali uma coisa do lado esquerdo que dá pelo nome de Hard Rock Cafe..
Enfia-se pela rua abaixo, vira-se à direita.. e chega-se ao Coliseu.
A cena passa-se a partir das 21:30.


Pat Metheny Group - The Way Up

Até aqui, nada de novo..
É até capaz de ser muito previsível, o concerto desta noite. Pela competência, entenda-se.. pois a magia dos concertos ao vivo reside no improviso; e este gajo é mesmo bom nisso!
Afinal de contas, é a quarta ou quinta vez que vejo este virtuoso guitarrista, que admiro há mais de vinte anos!
Mas é sempre um prazer renovado ver Pat Metheny na guitarra e Lyle Mays no piano.

Então vamos a isso..

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junho 24, 2005

enterrar os mortos e cuidar dos vivos 


O povo, convencido que enfrentava o Dia do Juízo - instruído por alguns sacerdotes que defendiam que esta tragédia fôra um castigo de Deus - cultivava a piedade, caminhava pelas ruas empunhando cruxifixos e cuidava os moribundos que se amontoavam um pouco por toda a parte... e que pediam misericórdia.




Os trabalhos relativos à identificação dos proprietários das agora ruínas foi muito complicado, pois poucas pessoas detinham registos de propriedade.
O Marquês de Pombal, Ministro do Rei D. José, depois da firmeza demonstrada ao não hesitar enforcar os responsáveis pelas múltiplas pilhagens que se sucederam naquele caos, tratou de se rodear de homens como Manuel da Maia e Carlos Mardel - responsável, entre outras grandes obras, pelo esboço do Terreiro do Paço.



Iniciava-se a construção da Baixa Moderna, de ruas largas e dotadas de redes de esgotos.


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junho 23, 2005

Vício: leitura cinematográfica 

O segredo da fórmula está na generosidade interessada de Frank Miller, ao emprestar a Robert Rodriguez as pranchas como guião para a melhor adaptação de uma obra de bd ao cinema, Sin City - A Cidade do Pecado!

Et pour cause, é desnecessária - indesejável até, a comparação com obras como Superman, Batman, Spiderman, Hulk..

Quem é que quer saber se as personagens têm ou não densidade?!




Alguém está interessado em deslindar - na cena inicial - porque a bela mulher é tão depressa seduzida, quão rápida e brutalmente é assassinada a sangue-frio?!












Sim, João! O amor tem um preço!

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junho 21, 2005

A decadência é uma inevitabilidade 

Nunca se pensa que mais cedo ou mais tarde terá de acontecer!
Verdadeiramente, alimentamos a ilusão de que esse dia nunca chegará!
Mas o processo é irreversível.
E, finalmente, chega o dia em que trágica e inevitavelmente.. somos ultrapassados pelo acontecimentos!

Para mim, chegou ontem.

Ao fim de uns imberbes treze anos de vida.. O pai mai lindo passou à história:

- Desculpa lá, mas o Brad Pitt é melhor que tu!



- Não é isso que está em questão! - penso eu em desespero de causa!

Mas nem vale a pena argumentar que o fulano segura na perna da senhora como de um presunto se tratasse.. ou que (em Snatch) representa o retrocesso do Darwinismo!
Ou mesmo que o ar abichanado (em Troy) não dá curriculum a ninguém!

Não há volta a dar.


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Once in a lifetime.. 


The Dust and Ion Tails of Comet Hale-Bopp

Ao longo da nossa curta passagem, por vezes surge a rara experiência de ser trespassado por moléculas de gás ionizadas - e que comportam um brilho tão intenso, que a sua luz permanece para toda a eternidade.
Viajar na poeira cósmica trazida pelos ventos solares deve ser uma viagem e tanto..!
Não deve é dar muita saúde!



The Senior Citizen
- Do you see the comet?
- Oh, my. Yes.
Pause. Now I can die.

The Little Girl
- Do you see the comet?
- Wow. Wow. WOW!
She beams.
- You see it!?
- No.


The Family Man
- It's been 5 minutes already, can't you find the damn thing?
- Please be patient. I should have it shortly.
- Listen, just get any old thing and we'll tell the kids its the comet.


The Opportunist
- That fuzzy splotch? I was hoping to see something more dramatic.
- Sorry, there is no tail visible. If you want to stay later, I'll show some objects that you may find more visually interesting.
- Nah. I have to go.

The Little Boy
- Wow. This looks like a big gun.
- It's a telescope. In some ways it's more powerful than a gun. Do you see the comet?
- Yeah. Can we shoot it down?


The Business Man
- How much is that telescope worth?
- I don't know. At least ten grand.
- Yeah? How much is the comet worth?
- It's priceless.
- No. Really. How much?

Pause.
- How much do you have?


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junho 20, 2005

O décimo terceiro soneto 


Femme nue et mousquetaire

A palavra por que tanto me ralhaste
Vem do florentino. Fica é chamado
Aí o sexo da mulher. De traste
O grande Dante foi então apodado
Porque usou a palavra no poema
Foi injuriado, li hoje como fora
Pelo figo de Helena Páris outrora
(Mas este tirou mais proveito do esquema!)

Agora vês, que até o sombrio Dante
Se envolveu na disputa, que porfia
Por figo que afinal só se aprecia.
Não é só em Maquiavel que se proclama:
Na vida e no livro como é marcante
A briga pela parte que tem justa fama.


Poema de Bertolt Brecht, gravura de Pablo Picasso

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junho 19, 2005

À espera que o arrastão passe.. 

Era previsível?!
Depois dos episódios recentes em Carcavelos e Quarteira, a inépcia do Governo transmitiu péssimos sinais, ou talvez não..!
Pelos vistos, a fogueira tem estado sempre acesa, só que em lume brando.
De quando em vez, alguém pega no abanador e atiça mais um bocadinho a fogueira da raiva, do ódio.. enquanto os bombeiros assistem e os pirómanos espreitam nova oportunidade.

Dois exemplos de opiniões que só são possíveis em culturas subterrâneas:

Intolerância e Portugal Africano.

Algo de profundamente errado se passa.. algo que vai para além do senso comum.
É normal, a diferença. Desejável, sem dúvida.
Descontando alguns comentários patetas (sim.. patetas!), o fenómeno devia servir como tema de reflexão.
Mas não! É melhor não, pois existe perigo de contágio.
O mais adequado é não ler, sem que isso signifique enterrar a cabeça na areia. A avestruz enterra a cabeça porque não pensa.
Eu não devo ler, por mera questão de sanidade mental.

Não se deixem arrastar!


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junho 18, 2005

Sower with Setting Sun 


Vincent Van Gogh, 1888


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junho 16, 2005

Design.. Yes! Intelligent.. No! 


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William A. Dembski afirma que o design ocorre sempre que dois critérios são satisfeitos: complexidade e especificação. Complexidade não é suficiente, é necessário uma acção subjacente, sinónimo de inteligência.

Um ecossistema ou uma estrutura biológica complexa são condições de inteligência?



Segundo o conceito de Complexidade Irredutível - Behe (1997), estas estruturas não são explicáveis pela Teoria da Evolução ( nem podem, pois trata-se de uma teoria, não de uma lei!). Para funcionar, todas as partes que constituem o todo teriam de estar presentes desde o início, logo, não se poderiam organizar segundo o processo de selecção natural.

Atribuir inteligência ao design na Natureza ( há coisa mais bonita?!) tem o significado prático de Evolução. Porquê? Porque a especificidade da selecção natural decorre da complexidade das estruturas - que evoluem de outras mais simples, em função das necessidades de sobrevivência de cada espécie.

(Eu diria que estamos em presença de design não consciente!)
Em parte, a Teoria da Evolução tem uma base no acaso - por exemplo algumas mutações, embora a selecção decorra da interacção com o meio.

O sistema imunitário não é um sistema complexo?
Se é obra do Designer Inteligente, então é imperfeito!

A discussão continua..

Uncommon Descent / Opposing Views

Intelligent Design / 15 Answers to Creationist Nonsense


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junho 15, 2005

Toutes les femmes sont des femmes-pièges 


Enki Bilal


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junho 13, 2005

Cheira bem, cheira a Lisboa! 


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Não é o meu bairro, mas a Alfama fácil de amar tem um encanto especial na noite de Santo António..
porque tem..
sardinha assada, salada de pimentos, sangria, farturas, manjericos.. e os cheiros..
É a cidade em festa!

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junho 11, 2005

Contas de Mercearia.. 

Excertos / sublinhados do artigo de hoje no Público.
Desta Tempestade no Deserto, de que lado vem a areia que nos cega?!


O Orçamento de Estado Para 2005

António Bagão Félix

1.Como é óbvio, não podem ser olhados do mesmo modo uma estimativa de um défice orçamental e um défice já concretizado numa conta do Estado.

2.Levar até às centésimas uma estimativa do défice (6,83 por cento) é ridículo.

Tratando-se de uma previsão, só se entende como uma forma de impressionar, pela aparente infalibilidade de um inatacável rigor técnico que não deixa margem para discussão pelo comum dos mortais, e de poder justificar o serôdio "espanto" que branqueasse promessas eleitorais.

4. A injustiça subjacente à comparação de uma previsão feita quatro meses antes com um cálculo produzido cinco meses depois do ano em causa, até poderia ter conduzido a valores de défice estimado ainda maiores. Bastaria prever factos ou situações que em Setembro de 2004 só poderiam estar na mente de visionários, mas que em maio deste ano são já uma certeza.

Um exemplo: os efeitos da seca.

5. Importante é sublinhar que a passagem dos 2,9 por cento do défice do OE aprovado para os 6,83 por cento do relatório resulta, em boa parte, de alterações metodológicas, contabilísticas, de orientação política que, naturalmente, não poderiam ser relevadas pelo anterior Executivo e de previsões macroeconómicas seguramente mais acertadas em Maio de 2005, quando comparadas com as feitas no tempo de Elaboração do OE (Setembro de 2004).

6. Aliás, esta metodologia foi por mim utilizada (15 dias depois de ter tomado posse) em relação ao próprio OE de 2004 e de que, então, informei o Primeiro-Ministro e o Conselho de Ministros. Utilizando um processo semelhante ( défice previsto no OE 2004 + receitas extraordinárias previstas + descativação parcial + ajustamentos nos fundos e serviços autónomos + défice estimado para o SNS), cheguei a um valor estático do défice de 6,4 por cento.

7. Este método de avaliação do défice – que eu próprio utilizei – tem, no entanto, a debilidade técnica de adicionar parcelas de natureza bem diversa, quer do lado das alternativas de receita, quer da orientação da despesa. Em português popular, é como somar batatas com feijões. Este exercício, feito nas mesmas condições para os vários anos orçamentais anteriores, daria por certo valores desta ordem de grandeza.

8. O importante é que, tendo consciência disso, se procure executar o Orçamento, de modo a procurar atingir o valor estimado inicialmente.

9. Ora, o défice estimado pela Comissão é o valor que se corre o risco de atingir, se nada se fizer.

12. Aliás, para quem parece ter concentrado a crítica nos três meses de plena capacidade do anterior Governo (que, segundo uns tantos iluminados, quase parece responsável por 30 anos de descontrolo das contas públicas..) é necessário lembrar que o actual Executivo é o responsável por dez meses de execução orçamental deste ano. Tem, pois, possibilidade de agir bem e a tempo. Recordo ainda que nos primeiros dois meses de execução orçamental deste ano, a herança recebida foi positiva, com um crescimento da receita dos impostos muito significativo.

13. Nunca é demais relembrar como foi perdida a última grande oportunidade de consolidar as contas públicas na última década em Portugal: a queda dos juros fez diminuir o seu peso na despesa do Estado de 6,3 por cento do PIB em 1995 para 3,2 em 2001. Uma diferença de 3,1 por cento do PIB que, acrescida de uma fase favorável do ciclo económico, só por si teria possibilitado uma reforma orçamental com menores custos sociais. E o que se fez? Transferiu-se essa poupança nos juros da dívida pública para mais despesa primária - e mais Estado.(...)

18. No que se refere às cativações e dotação provisional, dar de barato a descativação de verbas é uma atitude conformista e despesista. Evidentemente que se sabe de antemão que algumas verbas terão de ser libertadas, mas dispensar os ministérios de provar a sua estrita necessidade - é meio caminho andado - não só para gastarem o valor livre de cativações, como para excederem esse valor.

19. Quanto ao défice da Segurança Social, agora melhor estimado, a quase totalidade explica-se pela menor receita das contribuições. É fácil reconhecer que é mais aproximado um valor previsto já com quatro meses de execução no próprio ano, do que quatro meses antes de entrar no ano em que se tem de fazer uma projecção de cobrança para o ano seguinte.

20. Quanto à não previsão dos encargos com as SCUT, não se tratou de lapso ou incorrecção, mas de opção política de com elas acabar. O futuro dirá quem tem razão.

21. O Relatório reconhece ainda que a previsão do lado das receitas fiscais é atingível, aspecto importantíssimo e não divulgado publicamente.

23. Em conclusão: o valor de 6,83 por cento tem de ser entendido como um respeitável exercício, mas não pode ser visto como um ponto de partida para um objectivo político audaz e inconformista. A não ser que se considere como tal realizar o milagre de, em dez meses, se passar de 6,83 por cento ( ou 6,5 já com a revalorização do PIB) para 6,2 por cento. Ou que até se superem todas as exppectativas e se chegue a uma décimas abaixo. A ilusão de óptica na política é sempre mais convincente, quanto mais escuro é o quadro que nos dão a olhar.


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junho 10, 2005

É por estas e por outras que gosto de ir ao cinema.. à noite! 



Para começar.. um aperitivo!

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junho 09, 2005

A não perder - O cavaleiro da triste figura.. 

José Bento vai estar presente hoje na Feira do Livro, para autografar a sua última menina dos olhos!
Quem puder.. aproveite!
Parece curiosa a comparação entre as duas monumentais edições de Don Quixote de Cervantes, agora disponíveis.



A de José Bento, com ilustrações de Lima de Freitas, editada pela Relógio D' Água, e a de Miguel Serras Pereira, com ilustrações de Salvador Dalí, edição da Dom Quixote.
Mais sobre a obra, aqui!

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junho 07, 2005

Sentimento trágico da existência 


Pablo Picasso - Homme et femme nue



Se tu e eu, Teresa minha, nunca
nos tivéssemos visto,
tínhamos morrido sem sabê-lo:
não tínhamos vivido.

Tu sabes que morreste, vida minha,
tens, porém, o sentido
de que vives em mim, e viva esperas
que a ti regresse vivo.

Pelo amor soubemos nós da morte;
pelo amor soubemos
que se morre: sabemos que se vive
quando chega o morrermos.

Viver é somente, vida minha,
saber que se há vivido,
é morrer sabendo-o, dando graças
a Deus por ter nascido.


Miguel de Unamuno (1864-1936)
in Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea
Selecção e tradução de José Bento

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junho 06, 2005

Folhas arrancadas às árvores.. 

Do Parque Eduardo VII..



Biografia de Winston Churchill, de Martin Gilbert - Bertrand

História do Ateísmo, de Georges Minois - Teorema

Mil Anos de Felicidade, de Jean Delumeau - Terramar

Enciclopédia da Fotografia Digital, de Tim Daly - Dinalivro


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junho 05, 2005

Brisa fresca no ouvido 

One of the unique qualities of Lou's work is that he incorporates
a great deal of the whole jazz tradition in his playing.
He's listened to just about everyone, and not only alto players.
With this knowledge of the entire jazz language, Lou is definitely an individual voice
.
Horace Parlan




Lou Donaldson - The Natural Soul (Rudy Van Gelder Edition)

Lou Donaldson - Alto Saxophone
Tommy Turrentine - Trumpet
Grant Green - Guitar
John Patton - Organ
Ben Dixon - Drums

Tracking List
1 - Funky Mama
2 - Love Walked In
3 - Spaceman Twist
4 - Sow Belly Blues
5 - That’s All
6 - Nice ‘N Greasy
7 - People Will Say We’re In Love (não faz parte do disco original)


A compra deste fresco já valeria só pelo Funky Mama..
Para ouvir num dia/noite quente.. como hoje!

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detector de mentiras 










O meu Perfil Político.. whatever that means!



Overall: 55% Conservative, 45% Liberal

Social Issues: 50% Conservative, 50% Liberal

Personal Responsibility: 25% Conservative, 75% Liberal

Fiscal Issues: 75% Conservative, 25% Liberal

Ethics: 25% Conservative, 75% Liberal

Defense and Crime: 100% Conservative, 0% Liberal


How Liberal / Conservative Are You?


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junho 04, 2005

Expressionismo pela refracção da luz 

Metamorfoses pela Luz

Na Culturgest, em Lisboa, estão em exposição cerca de 120 trabalhos do suíço Helmar Lerski (1871 - 1956) - autor vanguardista nas décadas de 20 e 30 do século passado, integrados na bienal de fotografia Lisboa Photo 2005; Representam um interessante estudo em close-up sobre o rosto humano, através das variações de luz e sombra.
Metamorphosen des Gesichts - até 3 de Julho.



Em cada ser humano há de tudo; a questão é apenas onde a luz incide.



Durante algum tempo, Lerski trabalhou em cinema, nomeadamente nos efeitos especiais de Metropolis (1925/26), de Fritz Lang. No final da década de 20, voltou à fotografia. Participou na Exposição Film und Foto (1929), com 15 trabalhos.

A profundidade dos seus trabalhos - além de exprimirem a essência do rosto humano, residia nas diferentes faces do indivíduo.

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junho 03, 2005

Socorro às vítimas do Terramoto de 1755 



Duas imagens do socorro às vítimas.

Na imagem da esquerda, uma mulher é salva através do recurso a uma escada; Um grupo de cidadãos presta os primeiros socorros a outras vítimas.

Na imagem da direita, uma mulher aflita (possivelmente numa imagem alegórica) é confortada por dois cavalheiros.. com a cidade devastada em fundo.

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junho 02, 2005

I tawt I tawt... a new Tweety - male.. or female?! 



Tradicionalmente, Tweety é menino..mas pela colecção que se pode encontrar aqui.. parece que está prestes a mudar de sexo..

A história toda.. aqui!


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junho 01, 2005

Elegia da Loucura 


Vincent Van Gogh - Corridor in the Asylum, 1889
Museu de Arte Moderna, New York


Esta velha angústia,
Esta angústia que trago há séculos em mim,
Transbordou da vasilha,
Em lágrimas, em grandes imaginações,
Em sonhos em estilo de pesadelo sem horror,
Em grandes emoções súbitas sem sentido nenhum.

Transbordou.
Mal sei como conduzir-me na vida
Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!
Se ao menos endoidecesse deveras!
Mas não: este estar entre,
Este quase,
Este poder ser que...
Isto.

Um internado num manicómio é, ao menos, alguém,
Eu sou um internado num manicómio sem manicómio.

Estou doido a frio,
Estou lúcido a louco,
Estou alheio a tudo e igual a todos:
Estou dormindo desperto com sonhos que são loucura

Porque não são sonhos.
Estou assim...

Álvaro de Campos


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