Sexta-feira, Fevereiro 13

A sério...! 


Medo, Muito Medo! 



Na mitologia nórdica, Odin, chefe de uma tribo asiática, estabeleceu na Escandinávia o seu reino. Para administrá-lo, celebrar os rituais religiosos e predizer o futuro, Odin teria escolhido doze sábios, reunindo-os num banquete no Valhalla, morada dos deuses. Loki, o deus do fogo, apareceu sem ser convidado e armou uma grande confusão. Como invejava a beleza radiante de Balder, deus do Sol e filho de Odin, fez com que Hodur, o deus cego, o assassinasse por engano. Daí veio a crença de que 13 pessoas reunidas para um jantar só pode mesmo acabar mal.

Esta lenda é semelhante ao episódio da Ultima Ceia de Cristo.
Segundo se sabe, participaram nessa ceia sagrada os doze apóstolos e Cristo, num total de 13 pessoas. O resto da história já sabemos: o homem foi dependurado, diz-se que numa sexta-feira. E mais. Na antiga numeração hebraica, os números eram representados por letras. A letra que indicava a quantidade treze era a mesma usada para a palavra morte.

Além da justificação judaico-cristã, existem 2 outras lendas que explicam a superstição.
Uma Lenda diz que na Escandinávia existia uma deusa do amor e da beleza chamada Friga (que deu origem a friadagr, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga numa bruxa exilada no alto de uma montanha. Para se vingar, ela passou a reunir-se todas as sextas com outras onze bruxas e mais o demo - totalizando treze - para rogar pragas sobre os humanos. Da Escandinavia a superstição espalhou-se pela Europa.

Por mim, fico-me pelo filme (o primeiro, claro!) e prefiro acreditar que o Jason não morreu!

Quinta-feira, Fevereiro 12

my immortal 

i'm so tired of being here
suppressed by all of my childish fears
and if you have to leave
i wish that you would just leave
because your presence still lingers here
and it won't leave me alone

these wounds won't seem to heal
this pain is just too real
there's just too much that time cannot erase

when you cried i'd wipe away all of your tears
when you'd scream i'd fight away all of your fears
and i've held your hand through all of these years
but you still have all of me

you used to captivate me
by your resonating light
but now i'm bound by the life you left behind
your face it haunts my once pleasant dreams
your voice it chased away all the sanity in me

these wounds won't seem to heal
this pain is just too real
there's just too much that time cannot erase

when you cried i'd wipe away all of your tears
when you'd scream i'd fight away all of your fears
and i've held your hand through all of these years
but you still have all of me

i've tried so hard to tell myself that you're gone
and though you're still with me
i've been alone all along

Evanescence

Esta é daquelas músicas que conseguem fazer-nos sentir um aperto no peito, sem sabermos explicar porquê!
A minha princesa Inês, que tem doze anos, chora...

Isto não são evidências?! 


- É preciso um Estado mais leve e que não asfixie a sociedade civil, mas que também seja mais forte e independente"
- "O novo modelo económico português tem de assentar num cidadão qualificado, num Estado forte, num enquadramento transparente e em empresas competitivas"
- " A concorrência é indispensável ao desenvolvimento económico. Mais do que aumentar o investimento, é preciso melhorar a sua qualidade.
- "A prioridade não é proteger os centros de decisão em Portugal mas conseguir centros de interesse nacional de competência que possam criar riqueza para o país"
- "Mais do que saber o que é que o Governo pode fazer, ou se está a fazer bem ou mal, esta é a altura para os empresários e gestores provarem que são empreendedores"
- "É preciso acabar com o paradigma que Espanha é uma ameaça"

A propósito de muitos comentários publicados hoje nos diversos fóruns de opinião sobre o "Compromisso para Portugal", quando é que deixamos de confundir oportunidades com oportunismos?
Ousar pensar, gente!

Terça-feira, Fevereiro 10

«Mensagem» de Fernando Pessoa  



1ª Parte - O Brasão

III - As Quinas



PRIMEIRA

D. DUARTE - REI DE PORTUGAL

Meu dever fez-me, como Deus ao mundo.
A regra de ser Rei almou meu ser,
Em dia e letra escrupuloso e fundo.

Firme em minha tristeza, tal vivi.
Cumpri contra o Destino o meu dever.
Inutilmente? Não, porque o cumpri.


SEGUNDA

D. FERNANDO - INFANTE DE PORTUGAL

Deu-me Deus o seu gládio porque eu faça
A sua santa guerra.
Sagrou-me seu em honra e em desgraça,
Às horas em que um frio vento passa
Por sobre a fria terra.

Pôs-me as mãos sobre os ombros e doirou-me
A fronte com o olhar;
E esta febre de Além, que me consome,
E este querer grandeza são seu nome
Dentro em mim a vibrar.

E eu vou, e a luz do gládio erguido dá
Em minha face calma.
Cheio de Deus, não temo o que virá,
Pois, venha o que vier, nunca será
Maior do que a minha alma.


TERCEIRA

D. PEDRO - REGENTE DE PORTUGAL

Claro em pensar, e claro no sentir,
É claro no querer;
Indiferente ao que há em conseguir
Que seja só obter;
Dúplice dono, sem me dividir,
De dever e de ser –

Não me podia a Sorte dar guarida
Por não ser eu dos seus.
Assim vivi, assim morri, a vida,
Calmo sob mudos céus,
Fiel à palavra dada e à ideia tida.
Tudo mais é com Deus!


QUARTA

D. JOÃO - INFANTE DE PORTUGAL

Não fui alguém. Minha alma estava estreita
Entre tão grandes almas minhas pares,
Inutilmente eleita,
Virgemmente parada;

Porque é do português, pai de amplos mares,
Querer, poder só isto:
O inteiro mar, ou a orla vã desfeita –
O todo, ou o seu nada


QUINTA

D. SEBASTIÃO - REI DE PORTUGAL

Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.

Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?

Mourinho... logo existo! 

Este homem é um bocadinho seboso! Soa vagamente a Castrim, mas este só falava do que conhecia!
Depois das
considerações sobre o Mourinho, o que ele está a pedir é mesmo um momento de inspiração do Miguel Sousa Tavares...
Até o infeliz do Nietzsche serve para as suas diarreias mentais sobre futebol!
Volta Nuno Rogeiro, que estás perdoado!

Ao meu pai, no vigésimo quinto aniversário da sua morte 

Não consigo pensar em nenhuma necessidade da infância tão intensa quanto a da proteção de um pai.
Sigmund Freud

Filosofia... na ponta! 

Foi uma grande "maldade" o que o Nuno Saraiva fez à AMR na revista do Expresso!
Ela é uma dôce!
Ao contrário do que possam pensar, ela já resolveu a questão do ID há muito tempo!
Se os seus detratores não alimentassem tantas fantasias em relação à senhora...
Porque é que não lhe escrevem cartas de amor?!
Gosto do traço do NS! Neste caso, deve ser só um devaneio...
Talvez se ele fosse mais romântico com as mulheres...!

Segunda-feira, Fevereiro 9

Como resolver o problema do IRS 


Domingo, Fevereiro 8

INICIATIVA COMPROMISSO PORTUGAL 

Dizem que acreditam que é possível transformar o país em dez anos, aproximar a nosso nível e qualidade de vida da média europeia...
Se inicitivas da sociedade civil como esta não conseguirem ser catalizadoras da tal revolução que precisamos, então, nem daqui a 50 anos lá estaremos.


Compromisso Portugal, dia 10 de Fevereiro de 2004, Convento do Beato, 9:30

I - A OPORTUNIDADE

Agora que uma nova geração de políticos chega ao poder, é também importante que uma nova geração de empresários, gestores e académicos da área económica assuma as suas responsabilidades e dê o seu contributo e apoio à concretização das medidas necessárias para promover um novo modelo económico que retire Portugal da cauda da Europa.

Diversas iniciativas e medidas têm sido lançadas em termos da criação dum novo modelo económico que seja instrumental e decisivo para a melhoria do nível e da qualidade de vida dos nossos cidadãos.

A grave situação económica actual e as deficiências estruturais da nossa economia exigem crescentemente medidas profundas, determinadas, bem geridas e coordenadas entre si.

É necessário aprofundar as reformas e concretizá-las no terreno, sem o que a maior parte dos benefícios não serão materializados. Tal exigirá uma grande mobilização de competências e recursos humanos, nomeadamente a nível governamental, do Estado e da Sociedade Civil.

O resultado prático das reformas que já foram iniciadas ainda só parcialmente se sentiu, mantendo-se a despesa pública a um nível elevado, sendo cada vez mais premente concretizar a renovação e reestruturação do Estado e a identificação das actividades que este deverá deixar de exercer directamente, melhorando ao mesmo tempo a qualidade dos serviços públicos.

O Estado e as políticas governamentais devem promover um enquadramento estimulante e saudável para as actividades empresariais que permita incrementar e consolidar investimentos de qualidade em Portugal.

Também não devemos iludir as responsabilidades dos nossos gestores e empresários melhorando drasticamente as capacidades e o nível da gestão das nossas empresas. Tal passa desde logo pela interiorização e aceitação das regras da concorrência e implica uma maior visão estratégica, uma maior orientação para o cliente, competências nas áreas de gestão de projectos e processos, investimento e aproveitamento das novas tecnologias, desenvolvimento e motivação dos colaboradores, etc.

O papel das empresas, gestores e agentes económicos em geral não é o de solicitar qualquer proteccionismo ou favorecimento ao Governo e ao Estado, mas antes pressionar para que as condições de enquadramento sejam positivamente alteradas e que os incentivos certos existam em benefício dos investidores, da iniciativa privada, das empresas, dos trabalhadores e da Sociedade em geral.

É desejável que se estabeleça um consenso mínimo sobre o novo modelo económico que mereça o apoio duma parte relevante das forças empresariais, dos trabalhadores, do aparelho do Estado e das principais entidades políticas e sociais.

A iniciativa COMPROMISSO PORTUGAL pretende discutir o novo modelo Económico e de Desenvolvimento para o nosso país e em particular a sua concretização, por forma a contribuir para o estabelecimento dum consenso mínimo sobre o que pretendemos alcançar e o surgimento duma vaga de fundo na nossa Sociedade que leve à realização das mudanças necessárias.

La Ballade... 




Como a asa branca do albatroz
sobre o sopro monótono do Pacífico...

O mar levou-a...
Odeio-te, Oceano!

manifesto 


Este registo fará parte do manual dos crimes praticados contra o ambiente.
O fotógrafo testemunhou um dos últimos momentos de liberdade do animal antes de ter início o Porto-Leiria.
É preciso dizer basta!
Dr Rio, dê voz à indignação e obrigue os criminosos a voltar para o seu habitat!

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