Sábado, Maio 8
jardim da primeira infância
Localizado na Praça do Príncipe Real, foi inicialmente conhecido por Alto da Cotovia.
O topo norte do Bairro Alto, nas proximidades do Príncipe Real, foi desde muito cedo designado por Alto dos Moinhos e Sítio dos Moinhos de Vento.
Este sítio do Jardim esteve, anteriormente ao terramoto, ocupado pelas obras de um palácio projectado pelo conde de Tarouca.
Por ocasião do Terramoto, o terreno é destinado ao acampamento de regimentos militares da província, com o intuito de manter a segurança na cidade.
Foi local de realização de enforcamentos, instalação provisória da Paróquia da Encarnação, até que em 1756, Monsenhor Perry de Linde celebrou a 1ª Missa na nova Basílica Patriarcal que aí foi instalada, e que ardeu em 1769.
Em 1835, ordenou-se o estabelecimento de um mercado público.
A terraplanagem do largo fez-se em 1849 e as obras do Jardim iniciaram-se 10 anos depois.
O Jardim foi plantado entre 1859 e 1863, em homenagem ao filho primogénito da Rainha D. Maria II.
O gosto de ajardinar a cidade de Lisboa surge em meados do século XIX e o Jardim do Príncipe Real é exemplo disso mesmo, aproveitando um bom espaço central, embelezando um dos bairros aristocráticos mais prestigiados de então: com numerosos palácios e palacetes, onde vivia a burguesia em plena época romântica.
Em 1877, o negociante de tabaco José Ribeiro da Cunha manda edificar em frente ao Jardim o seu palacete em estilo neo-árabe.
O Jardim França Borges, assim designado em homenagem ao jornalista republicano do mesmo nome fundador do jornal "O Mundo", foi inspirado no modelo romântico inglês.
O Jardim ocupa uma área de 1,2 ha e distingue-se pelo monumental e secular Cedro-do-Buçaco, com mais de 20m de diâmetro, ex-libris do jardim.
Constitui a maior e mais bonita sombra natural de Lisboa.
O Jardim tem, no meio, um vasto tanque, que alia a sua função decorativa a um papel utilitário, pois serve de arejadouro às águas do Reservatório de Água da Patriarcal, que existe no subsolo da praça.
Projectado em 1856 e construído entre 1860 e 1864, faz parte do Museu da Água da EPAL.
Tem também uma esplêndida esplanada que felizmente mudou de donos há pouco tempo, e está muito mais bonita!
Foi neste jardim que comecei a brincar!
O topo norte do Bairro Alto, nas proximidades do Príncipe Real, foi desde muito cedo designado por Alto dos Moinhos e Sítio dos Moinhos de Vento.
Este sítio do Jardim esteve, anteriormente ao terramoto, ocupado pelas obras de um palácio projectado pelo conde de Tarouca.
Por ocasião do Terramoto, o terreno é destinado ao acampamento de regimentos militares da província, com o intuito de manter a segurança na cidade.
Foi local de realização de enforcamentos, instalação provisória da Paróquia da Encarnação, até que em 1756, Monsenhor Perry de Linde celebrou a 1ª Missa na nova Basílica Patriarcal que aí foi instalada, e que ardeu em 1769.
Em 1835, ordenou-se o estabelecimento de um mercado público.
A terraplanagem do largo fez-se em 1849 e as obras do Jardim iniciaram-se 10 anos depois.
O Jardim foi plantado entre 1859 e 1863, em homenagem ao filho primogénito da Rainha D. Maria II.
O gosto de ajardinar a cidade de Lisboa surge em meados do século XIX e o Jardim do Príncipe Real é exemplo disso mesmo, aproveitando um bom espaço central, embelezando um dos bairros aristocráticos mais prestigiados de então: com numerosos palácios e palacetes, onde vivia a burguesia em plena época romântica.
Em 1877, o negociante de tabaco José Ribeiro da Cunha manda edificar em frente ao Jardim o seu palacete em estilo neo-árabe.
O Jardim França Borges, assim designado em homenagem ao jornalista republicano do mesmo nome fundador do jornal "O Mundo", foi inspirado no modelo romântico inglês.
O Jardim ocupa uma área de 1,2 ha e distingue-se pelo monumental e secular Cedro-do-Buçaco, com mais de 20m de diâmetro, ex-libris do jardim.
Constitui a maior e mais bonita sombra natural de Lisboa.
O Jardim tem, no meio, um vasto tanque, que alia a sua função decorativa a um papel utilitário, pois serve de arejadouro às águas do Reservatório de Água da Patriarcal, que existe no subsolo da praça.
Projectado em 1856 e construído entre 1860 e 1864, faz parte do Museu da Água da EPAL.
Tem também uma esplêndida esplanada que felizmente mudou de donos há pouco tempo, e está muito mais bonita!
Foi neste jardim que comecei a brincar!
Imagem do Dia: C/2002 T7
Descoberto pelo programa Lincoln Near Earth Asteroid Research (LINEAR) no mês de Outubro de 2002, o cometa C/2002 T7 aproximou-se agora do Sistema Solar interior, tendo atingido o seu ponto mais próximo do Sol no passado dia 23 de Abril.
Este cometa é agora visível a olho nu na direcção da constelação dos Peixes, perto do horizonte Este, pouco antes do amanhecer.
O cometa atingirá o seu ponto mais próximo da Terra no próximo dia 19 de Maio, altura em que será ainda mais brilhante, podendo então ser observada, em todo o seu esplendor, a sua cauda que atinge já dois graus de extensão
Sexta-feira, Maio 7
testemunho para memória futura (II)
três épicos
Que estão indelevelmente ligados entre si!
Tubular Bells, de 1973, a obra mais emblemática de Oldfield, com o poderoso Grand Piano!
Ommadawn, de 1975, para muitos a obra-prima, bebe no anterior, mas instrumentalmente mais rico!
Amarok, de 1990, talvez o mais maduro, com uma hora ininterrupta de criatividade!
E que me transportam para outras sonoridades!
Bártok e Stravinski!
Jethro Tull e Frank Zappa!
Chieftains e Riverdance!
Quinta-feira, Maio 6
ambiguidade da beleza na adolescência
Le Garçon à la Pipe
Pablo Picasso - Paris, 1905
Quarta-feira, Maio 5
a noite está feia!
Reuters/Ali Jarekji
Nem tudo é mau!
Da minha janela não consigo ver a lua, mas tenho uns amigos que a trazem até mim!
Do Prazer dos Homens Casados
Mulheres minhas, infiéis, adoro amá-las:
Vêem meu olho em sua pelve embutido
E têm de encobrir o ventre já enchido
(Como dá gozo assim observá-las).
Na boca ainda o sabor do outro homem
Ela é forçada a dar-me tesão viva
Com essa boca a rir para mim lasciva
Outro caralho ainda no frio abdómen!
Enquanto a contemplo, quieto e alheio
Do prato do seu gozo comendo os restos
Esgana no peito o sexo, com seus gestos.
Ao escrever os versos, ainda eu estava cheio!
(O gozo ia eu pagar de forma extrema
Se as amantes lessem este poema.)
Poema de Bertolt Brecht, gravura de Pablo Picasso
Terça-feira, Maio 4
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos", 8-3-1914
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos", 8-3-1914
Esforço Dedicação Devoção e Glória
Caros Sportinguistas
Vamos todos a Guimarães no próximo Domingo apoiar a nossa equipa (lol)
Temos de consolidar o terceiro lugar (lol)
É melhor parar de escrever que já me dói a barriga de tanto rir!
... (lol)
sem comentários
Domingo, Maio 2
testemunho para memória futura
Tantos anos sem
Poderes sentir
O prazer da glória
Sempre a jogar bem
Fosse na derrota
Ou na vitória
Como mais ninguém
Queremos que fiques
Na nossa memória
Ver-te de verde
Não sei o que sinto
O Grande Artista
JOÃO PINTO
Eh Alê Alê
Alê Alê Alê Alê
É o Sporting
Eh Alê Alê
Alê Alê Alê Alê
É o Sporting
Eh Alê Alê
Alê Alê Alê Alê
É o Sporting
Ver-te de verde
Não sei o que sinto
O Grande Artista
JOÃO PINTO
prenda para o dia da mãe
de Joana Vasconcelos
Nécessaire, 2003
Ferro forjado e ficus
140 x 81 x 185 cm
Exposição na Galeria 111, no Porto - até 29 de Maio
Nécessaire, 2003
Ferro forjado e ficus
140 x 81 x 185 cm
Exposição na Galeria 111, no Porto - até 29 de Maio
o meu nome é
e o teu?