Sábado, Abril 9
To be free like the wind
House of Flying Daggers de Zhang Yimou, é muito mais do que uma história sobre um triângulo amoroso.
Estamos no ano 859 A.D.
Mei (Zhang Ziyi) é membro secreto dos Punhais Voadores - cujo líder foi morto pelos polícias da corrupta Dinastia Tang.
Jin (Takeshi Kaneshiro) e Leo (Andy Lau Tak Wah), ambos capitães da polícia, estão firmemente empenhados em anular o novo líder dos rebeldes.
A luminosa Zhang Ziyi desenha um esplendoroso quadro de ballet durante o Jogo do Eco, acompanhada pelo som dos tambores.
Mei, que actua no Pavilhão de Peony - um luxuoso bordel, é presa por suspeita de pertencer ao movimento rebelde.
Jin simula o salvamento de Mei e foge com ela, a caminho da Casa dos Punhais Voadores.
À medida que vai conquistando a sua confiança, Jin vai-se envolvendo com a bela e elegante Mei, num jogo de sedução a que não estamos habituados no cinema europeu, sem no entanto deixar de ser familiar.
Quando são atacados por uma patrulha que os persegue, contam com a inesperada ajuda de um misterioso protector, que segue Mei e a protege.
Jin percebe então que existe outro homem na vida de Mei. Inicia-se o triângulo amoroso.
São imagens excitantes, as perseguições pela floresta de bambú!
Num claro desafio às leis da natureza - tal como em O Tigre e o Dragão, os guerreiros voam por cima das árvores, identificados quase exclusivamente pelos silvos das lanças de bambú, como efeito musical do movimento.
O simbólico combate de morte, no meio de uma repentina tempestade de neve, entre os dois homens que lutam pelo amor dela é uma tragédia lírica, quase operática.
Como um combate de morte pode ser comovente!
O trabalho sobre a côr é magnífico, num exercício de fotografia de Zhao Xiaoding que capta muito bem as autênticas coreografias nas cenas de acção, bem como os tons outonais das paisagens. Muito bonito, este filme.
Estamos no ano 859 A.D.
Mei (Zhang Ziyi) é membro secreto dos Punhais Voadores - cujo líder foi morto pelos polícias da corrupta Dinastia Tang.
Jin (Takeshi Kaneshiro) e Leo (Andy Lau Tak Wah), ambos capitães da polícia, estão firmemente empenhados em anular o novo líder dos rebeldes.
A luminosa Zhang Ziyi desenha um esplendoroso quadro de ballet durante o Jogo do Eco, acompanhada pelo som dos tambores.
Mei, que actua no Pavilhão de Peony - um luxuoso bordel, é presa por suspeita de pertencer ao movimento rebelde.
Jin simula o salvamento de Mei e foge com ela, a caminho da Casa dos Punhais Voadores.
À medida que vai conquistando a sua confiança, Jin vai-se envolvendo com a bela e elegante Mei, num jogo de sedução a que não estamos habituados no cinema europeu, sem no entanto deixar de ser familiar.
Quando são atacados por uma patrulha que os persegue, contam com a inesperada ajuda de um misterioso protector, que segue Mei e a protege.
Jin percebe então que existe outro homem na vida de Mei. Inicia-se o triângulo amoroso.
São imagens excitantes, as perseguições pela floresta de bambú!
Num claro desafio às leis da natureza - tal como em O Tigre e o Dragão, os guerreiros voam por cima das árvores, identificados quase exclusivamente pelos silvos das lanças de bambú, como efeito musical do movimento.
O simbólico combate de morte, no meio de uma repentina tempestade de neve, entre os dois homens que lutam pelo amor dela é uma tragédia lírica, quase operática.
Como um combate de morte pode ser comovente!
O trabalho sobre a côr é magnífico, num exercício de fotografia de Zhao Xiaoding que capta muito bem as autênticas coreografias nas cenas de acção, bem como os tons outonais das paisagens. Muito bonito, este filme.
Sexta-feira, Abril 8
Mira Vos ou A Caixa de Rapé de Gregório XVI
Os homens religiosos combatem a liberdade e os amigos da liberdade atacam a religião; espíritos nobres e generosos elogiam a escravatura e almas baixas e servis preconizam a independência; cidadãos honestos e esclarecidos são inimigos do progresso, enquanto homens sem patriotismo e sem costumes se tornam apóstolos da civilização e das Luzes! Será que todos os séculos se pareceram com o nosso? O homem teve sempre diante dos olhos, como tem nos nossos dias, um mundo onde a virtude não tem génio e o génio não tem honra; onde o amor da ordem se confunde com o gosto dos tiranos, e o culto sagrado da liberdade com o desprezo pelas leis humanas; onde nada parece proibido ou permitido, honesto ou desonroso, verdadeiro ou falso?
Alex de Tocqueville em A Democracia na América (1835) sobre a tensão no século XIX entre liberdade e religião
Michelangelo - Dying Slave, 1513
Sem papa, não há igreja;
Sem igreja, não há cristianismo;
Sem cristianismo, não há religião;
Sem religião, não há sociedade?
Fèlicité-Robert de Lamennais, padre francês do século XIX, filósofo, liberal e redactor da revista L`Avenir, que viria a ser proibida pelo Vaticano. Nela se defendia energicamente a separação entre a Igreja e o Estado.
L`Avenir é uma bela aventura do espírito, na qual se celebra a liberdade de consciência e de instrução – contra os monopólios, sejam da igreja ou do Estado, a liberdade das comunas, a liberdade de associação, contra o individualismo da Revolução e o egoísmo dos ricos. Denuncia a Concordata assinada por Napoleão e Pio VII:
Somos pagos por aqueles que nos olham como hipócratas ou imbecis e estão convencidos de que a nossa vida depende do dinheiro deles
Alex de Tocqueville em A Democracia na América (1835) sobre a tensão no século XIX entre liberdade e religião
Michelangelo - Dying Slave, 1513
Sem papa, não há igreja;
Sem igreja, não há cristianismo;
Sem cristianismo, não há religião;
Sem religião, não há sociedade?
Fèlicité-Robert de Lamennais, padre francês do século XIX, filósofo, liberal e redactor da revista L`Avenir, que viria a ser proibida pelo Vaticano. Nela se defendia energicamente a separação entre a Igreja e o Estado.
L`Avenir é uma bela aventura do espírito, na qual se celebra a liberdade de consciência e de instrução – contra os monopólios, sejam da igreja ou do Estado, a liberdade das comunas, a liberdade de associação, contra o individualismo da Revolução e o egoísmo dos ricos. Denuncia a Concordata assinada por Napoleão e Pio VII:
Somos pagos por aqueles que nos olham como hipócratas ou imbecis e estão convencidos de que a nossa vida depende do dinheiro deles
Quarta-feira, Abril 6
Mãe D`Água das Amoreiras
O Aqueduto das Águas Livres alimentou chafarizes e fontes em vários bairros da cidade de Lisboa.
Foi construído durante o reinado de D. João V e encontra-se associado de forma indelével à história do abastecimento de água à capital.
Os trabalhos foram orientados inicialmente pelo arquitecto italiano António Canevari (1732), mais tarde substituído pelos arquitectos José da Silva Pais, Manuel da Maia e Custódio José Vieira.
O Aqueduto inicia-se na nascente das Águas Livres, lugar conhecido pela Mãe d´Água Velha, em Caneças, e tem um comprimento de 19 km até chegar à Mãe d´Água das Amoreiras, em Lisboa.
Possui um total de 109 arcos, 35 dos quais sobre o Vale de Alcântara e que constituem a parte mais imponente do conjunto - o maior tem 65 m de altura e 29 de largura!
Clique nas imagens para ampliar
Entre dois dos arco finais situa-se a Capela de Nossa Senhora de Monserrate - anterior à construção do Aqueduto; Possui também painéis de azulejos alusivos à entrada das águas livres na cidade.
O Grande Arco das Amoreiras inicia a secção final de 10 arcos, que terminam na Casa da Água ou Mãe d´Água. Este troço foi construido entre 1745 e 1756 e comemora a chegada da água a Lisboa.
Imediatamente antes do Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras, datado de 1834 foram colocados estes três painéis de azulejos - alusivos ao tema água, entretanto retirados da Igreja de S. Lourenço de Carnide.
Foi construído durante o reinado de D. João V e encontra-se associado de forma indelével à história do abastecimento de água à capital.
Os trabalhos foram orientados inicialmente pelo arquitecto italiano António Canevari (1732), mais tarde substituído pelos arquitectos José da Silva Pais, Manuel da Maia e Custódio José Vieira.
O Aqueduto inicia-se na nascente das Águas Livres, lugar conhecido pela Mãe d´Água Velha, em Caneças, e tem um comprimento de 19 km até chegar à Mãe d´Água das Amoreiras, em Lisboa.
Possui um total de 109 arcos, 35 dos quais sobre o Vale de Alcântara e que constituem a parte mais imponente do conjunto - o maior tem 65 m de altura e 29 de largura!
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Entre dois dos arco finais situa-se a Capela de Nossa Senhora de Monserrate - anterior à construção do Aqueduto; Possui também painéis de azulejos alusivos à entrada das águas livres na cidade.
O Grande Arco das Amoreiras inicia a secção final de 10 arcos, que terminam na Casa da Água ou Mãe d´Água. Este troço foi construido entre 1745 e 1756 e comemora a chegada da água a Lisboa.
Imediatamente antes do Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras, datado de 1834 foram colocados estes três painéis de azulejos - alusivos ao tema água, entretanto retirados da Igreja de S. Lourenço de Carnide.
Domingo, Abril 3
il Buono, il brutto, il cattivo
Sinopse do Filme Boavista-0, Sporting-4
Pedro Barbosa, O Bom - Uma noite mágica para o Capitão, aos olhos de todos menos do Jaime Pacheco, que não gosta de futebol.. quer dizer: não gosta de ver jogar bem!
Sá Pinto, O Mau - Consegue provavelmente um record mundial ao falhar 4 (sim, quatro) golos de baliza aberta num só jogo!
Só podia ficar irritado consigo próprio, em lugar de arranjar sarilhos no final da partida do Bessa.
Liedson, O Vilão - Começa a ficar gasta a frase "Liedson Resolve"..
Mas o que é que a gente há-de fazer?!
Este rapaz franzino e levezinho de botas cor-de-laranja(!) devia adoptar o cognome de O Cumpridor.
Liedson, O Cumpridor.
Soa bem!
E sabe melhor!
Paixão pela música eterna
JOHANN SEBASTIAN BACH - Sacred Choral Works
Choir - The Monteverdi Choir
Orchestra - The English Baroque Soloists
Conductor - John Eliot Gardiner
Bach: Christmas Oratorio BWV 248
Soprano - Ruth Holton
Contralto - Anne Sofie von Otter
Tenor - Anthony Rolfe Johnson
Bass - Olaf Bär
Soprano - Nancy Argenta
Tenor - Blochwitz, Hans Peter
Soprano - Katie Pringle
Bach: St. Matthew Passion BWV 244
Soprano - Barbara Bonney
Contralto - Anne Sofie von Otter
Tenor Chance, Michael
Baritone - Andreas Schmidt
Bass - Cornelius Hauptmann
Soprano - Ann Monoyios
Tenor - Anthony Rolfe Johnson
Tenor - Howard Crook
Baritone - Olaf Bär
Bach: St. John Passion BWV 245
Soprano - Nancy Argenta
Contralto - Ruth Holton
Tenor - Anthony Rolfe Johnson
Countertenor - Michael Chance
Bass - Stephen Varcoe
Bass - Cornelius Hauptmann
Bach: Mass in B minor BWV 232
Soprano - Nancy Argenta
Tenor - Wynford Evans
Bass - Morgan Lloyd
Soprano - Jane Fairfield
Soprano - Jean Knibbs
Contralto - Patrick Collin
Contralto - Ashley Stafford
Tenor - Andrew Murgatroyd
Bass - Stephen Varcoe
Soprano - Mary Nichols
Tenor - Howard Milner
CD - DDD 469 769-2
9 Compact Discs
ARCHIV Produktion
Collectors Edition
Track List: CD 1 - CD 2 - CD 3 - CD 4 - CD 5 - CD 6 - CD 7 - CD 8 - CD 9